Revista lítero - pedagógico - noticiosa da sociedade paraense de educação
8 PA6-INA hUilllrula, já qUE; se obstina na atitu<;le ou conduta que o~jetivamentte s~ mostra errada ante a situação que a _dete1:11ma. ~e certo modo, e~ facul~de huma.--; na a de tentar repetir ante situaçoes semelhantes os atos previamente realizados na' situação originàl. Os psice.nalfo~as d~~o~~ "impulso iter ,atti.vo a fôrça <t\le g ~otivª' ... Màs \~bé~ é certo q-µe, ~~ açQ;-~o. com a famosa lei de !hron,..· dike, o ho~em insti,µt!va.µien~ te..µde ~ '?~en~x: ~ refor~:r ~ man~ras q~ reação que lhe conduzem ao sucesso e a uubrr e elmunar a.s que o levam ao fra– cassQ. M . fim, esta é a razão de todos os seus apre,ncfüzados e 1 progressos. O que ocorre, 'PO\s, ª'º teilnoso., é q\!e ~ EWl. g~an~~ ~~;i. Q i\llJlW;SO it,ex:at\yo, ~ carece do que poderiamas cha.IILa.r de "impulso corretivo", ou ·seJa e. tenãencla,- a :p;iodificar .as reações quando est~ se revelam inadequadas. E quais ~e~ ser as ca~;is ~~W. çarênc\~'2 Em primeiro lug,ar devemo.s c\Ultr a d~ bi.li ~~de 9µ o r~~~I@~e~t9 dg. ~4!sen~ volvimento mental . De fato, a imensa maioria dos debeis mentais - tecnicamente chama.d~ oligofrenicos - . ~\li ~ gnw.de teimosia e apega-se aos hábitos ~tivos co~.mver~il enen~~a,. ~\a sµnples razão de que são incapazes de çrlãr outros m~rec~d~ P<?I'. ~. cqJ_n ~r~üência, se~m ci.hamadQs de "burros", "nimais" e assim verem-se identificados com os seres que realmente carecem de inteligência ~uficient~ par~ adap~-los à novas condições <!-~ reaç!W. Assim. pois, o que devemos pensar- pr-qn~a.p1.ente ante "1:1:ffiª pessoa teimosa e que pode ,t;<>frer pura ~ 1Si,mplesm~~ do qu~ vulgarmente se chama •~falta de senso". - um ~egundo e poderoso mo~~vo da tei.!ngsla = !nde~ndeRte do ruvel lnte-– lectual de quem po~ui -: é o predoµúnio de fenômenos de "6loqueio" nos cam..: pos neuronais ativos dq córte~ ~er-ebra,I. Tais conjuntos de célula.s nervosaa, quan– do progréssivamente excitados, ficam por ~sim dizer isolados do conj,unto dos outros centros nervosos associativos e engendram então os denominados "clr.: euitos reverber-antes" que apresentam qma espécie de circulo vicioso em vLrtude· do qual o processo men~al gir~ sôbre si mesmo, exatamente oomo o di.sco de !Vi– trola quando a agulha f1<~a presa ao mesmo sulco. As pet;soa.s que têm O chama– do "tipo vi5C?SO'.' têm p_rop~ns~o pa~a êste fen.ôll}en~ e tornam-se desagradáveis por su,a t~nden.cia ªº-:> nt~ar, mc_lusive quando nao tem oportunidade de •.e mos-' trarem te\lmO~. Tais suJeitos sao escravos absolutos de sua própr41, tradiçãq: cumprimentam, dl'ISpedem-:-se, ve~t~m-se, comem e trabalham sempre do m esmo modo, com urna rigidez monotena e quase autômata. Mas a gê:iese da teimosia é muito variada e também encontramoG grandes exemplares deste modo de conduta entre as pe:::.-oas denominadas prepol entes Estas são in<rtin tiv.a.inente "neófobas", i~to é, t êm terror a tudo que é nôvo ~ s ign ilfique mu~-ança, ?-e modo q?e, inc~u~ive quan~o_se encontram sós, costumam mostr~-se m aas obstinadas na iJ?-termmavel repetiçao de seus atos do que, quan– ào esta~ perante ~ tranha".: Assim: J?~r exemplo, se _com~çam a ,se lavar, nunca sabem tirar o saba.o d.as maes; se imcia~ uma oraçao, na.o conseguem ficar sa– tisfeitos ao -~rmi~á:-la e têm a impress~o de que "não valeu", motivo pelo quai tornam a dize-la m~nterruptamente. Afirmam os P.".icanalistas que esta impul– sividade teve sua origem durante o ~e~ndo ?U terce.iro ano de vida, quando vo– luntáriamente detinham a evacua§ae mte~tlflal e obstinavam-se em contrariai: a s exortações mat ernais par a criar seus habitas de limpeze. . Tanto f~rçarami a retençãe do que deviam ter deixado sair, que mais tarde não conseg'uém' liberar-se· mesmo que o desejem, de tuào qua.p_to se tornou_parte de su,a natureza, ou seja: de tudo quanto nêles se tornou hal>itu,u. ~ ~ntao _acontece que, desejando mu– dar de roupa., não o col1seguem por terem a µnpressao de que por isso vali ocorrer– lhes uma grave desgraça (quase seJllpfe a !ll~fte de um sêr querigo) . Dêste modo sua teim.osia tem na realidade uma explic_açao de tipo "mágico" ' que dificilmentd pode ser compreendida pelo adulto que nao conheça um pouco de psicologia. - E ch~amos agora a uma quarta variedade de teu:nosos que é a mais ,normal e freqüente, m ais t3.lvez por iSS? a menos t:studada e cita~a na maior.Ia dos llivr~ ~dicados aos estudos dOs efeitos do carater • ~s que mtegiram esta categori~ por ~sim dizer "exploram" em seu favor a capacidade de permanecer insensivei~
RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0