Revista da Sociedade de Estudos Paraense, Seculo XVII, t.2 fasc. 3 , 4, ex. 3
• • OT.ERRITORiO FRAN00--BRAZILEIRO ( l ) (\' rnsÃo P I REC:TA no FRAi\C:Ez ·DE E. REc:us) Offic ialmenle o lerritori o em litígio enlrc a Frnnça e o Brazil co rnprehende ri a um es paço pelo menos d•: :W0,000 kil orn elrn · qua– drados : é uma longa f'acha estend endo-se do Atl anti co ao ri o Brnn– co, limil ::ufa ao norle pelo Oyapok, as mo nta nh as Tümu c-I-Iurn:H: e suas prolongações occid entaes, os cut·sos do Aragua ri e a linha {·quatori nl. TodaYia, o debate não tem importancia real senão para •o ccco ntes lqdo" da cos ta , enlrn o Oyapok e o Araguari. A' or.s te, lodo o rnll c elo rio Branco tornou-se in co ntestavelmente b ras il eiro p0la língua, cos tumes, relações políti cas e commerciaes. Quanto :is regiões intermedi ari as, pe rcorridas por Crr.rn ux, Couct rea u e Bar– hosn Rod rigues, süo habitadas por incti os completamente ind epen – ,lentes, a rnli ados por Conclre:u1 em 12,700. O tenito rio realmente 1·011lestarlo entra a França e o Braz il comp rchcnd c urna s uporfi cie a vai iada áprnx imada rn ente a l 5 deparlarn cnLos fra ncez0s e não tend o mais de 3:000 habitant('s civili sad os ; portanto um habitante .para :HJ kil orn r. tros qll adrados. Já no secul o XVII, es tas regiões eram igualmente rcive ndi cn– das pela França o Po rtugal, mas o limite meri rli onal do domini o .nit o porlia rn otirnr equi voco algum: era o grande ri o Amazo nas. O .rorlc de [arapá, na margc: m mesmo do es tuul'i o, pct-lo da linha l!C( ll::-t tori al, foi cons lruido ern l 6tlK pelos Port uguezes, occupado depois pe lo~ Fran~ezes (' Jl1 179 7, e rc torn aclo no mesmo a11no pelos ( 1) , ·;J~ o fa . ciculo Ill, tomo I ,desta Re\'ista, pags. 107 a 11 2.
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