Revista da Sociedade de Estudos Paraense, Seculo XVII, t.2 fasc. 3 , 4, ex. 3
211 Qu :rnil o, ponco tempo _deµoi s cressa excursão, comprei as l'a– zencla qu e hoj e poss uo na Contraco;;ta, procurando e uvir a opiniu o dos experi entes obre os meios de melhorar . e:cs.;;es campos cc.iTa– tl os pelos baslos e altos pirizae5, todos me aconse lharam de limpar os ig rn1pé;; para fa cilmente eva·cuar as ~aguas superabun-d:rntes elo i,werno. \.nle:; porém de começar :i limpeza e excn rnp ,o c1·p.sses igarapés, tirn eeceio que o esgo talll enl:o resultante rl'es:,c tt·nbalho , fa.cilila s.;;e a invasito do.=; campo:;; pelo algodào bra rn. á Yi sla da opinião do Sr. Coronel·Francisco Bez,~rra da Rocha :iroraq, qu e, no :;eu opLBculo A I nclnsfl' ia pasto1·il e . a c1·ise alimmtici(l, dando essa· inrasilo como moti vacl ~ pelo escoamento dns baixas , diz: c As vastas rnrnpintis centracs, onde actua lmente reun em-se , no ,·errt o 11111ilas m11 c:i bcças de gado de diYersas fazendas, uma YCZ dessec – cadas. expostas aos raios a rdentes do sol eqnatori al desde ' pptem– bro até Dezembr,, , no fim de alguns annos se torn :l ri am extcre is. clesapparee,cnrlo_a eaunaran2 e o andreki cé para dar Jug-ae á Ycgc – taç,-w el o algoclrt0 bravo e do j uquiri e outi·o.;; nrbu -tos ruin:; ·ct c qu e os g,clo.~ nã.o se alimentnm, como já se '"~ 1h13 baixas e regos que fi cam in tc ir,lmente se~co;; clur;UÜü o· ve1·Jo .» · · A ' Yi'-· ta rl' es te trecho devido á pcnn n el o m:iis prJfi o cri ado r , de gil.cio em· i\faeaj ô, llil.vi, l 1110livo para cu hes it.ar an tes de co.weçar um trabalho qne offerece ndo grnnd cs vantagéns quan to ao d9sscc– camento rapido elos campos após o pe1·iocl o das chtl\"a3. traria o gra,·iss imo in co nveni ente ele suiJslituir em area ronsi Llera \' cl o s uccol ento anclrcki cé, a precio;;1 cann :1 r,111a tM ab u111lantcs nas Duna;; por pl anta.;; prejudi ciae:;, in apro \re itadas pelo:; bovi1 10s. Se ria o cunrnlo da imperi cia. Percorrendo o.;; meus campos nfLO foi diffl cil verifi car que mui– tos pas tos altos, na fazenda Arrai al, • rc.;;cquicl o;; clmtrn lc •O verá.o, não são in çados pelo algodão bra rn , não oh3tant e se acharem « e,·– postos aos raio.;; ardentes elo sol cqnatorial desde Sc) ptcmbro ::i té Dezembrn ... », no entanto que grand es extensões da fa zcnrla ce n– t ral BoaYista ge ralmente alagJdiça acham-se in fe:, tadas pela planta de qu e nos occupnrnos. Si o csconmento das baixas d~.;;;;e em res ultado a snb.~li tuiçã.o el a gr::un ineas, pelo algo:iã.o bravo e jukiry, tambem o;; p:1 ·to ;; a lt o;; dariam de prefc rcnciu es:;as plan tas inutcis cm ,·8z rlc capim. O.=; pastos de onde o and re ki cé dcsapp11·cce par,l dar lu6 'fl.l' ao algodão , não fi cam pei-hnnentemw te occupad,1s pol' e- ta planta . Um velho nrnrnjóara, muito experi ente nas cousas rl ~ )famjó me afiança que, pa3saclos 15 a 2) anno ., , o algod10 pot· seu turno de– sap p al'ece para de novo dar lugar ao capim. A S- L' exacta c.sta. as.::;erç:10, temo5 o phenomcno da rota ção
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