Revista da Sociedade de Estudos Paraense, Seculo XVII, t.2 fasc. 3 , 4, ex. 3

:206 es tragos : nwsca,·el na Dordonha , bw·1·<' d<' jfol ou br11·,·e cl'ean na foz do Sena. A ' pororoca colossal e irresislivel da cos ta flo cabo do Norte, no terreno contes l.ado, que , do Araguary ao Amapá, torna a nave– gação de todo esse litloral arri 7 cadi ssirna, dão os francezes _de Caycnna o nome de niz- ch-111,w·ec; os nossos pescadores da. r~g1ào do Salcrado frequentadores el aqucllas paragens, :abundanlrss1mas de }Jeite d~nominam-n'a rabo de maré, que é a traducçM phan- , 1 , tas isla por elles dada a 1·âz-< e-maree. Na Incrlaterra, onde e lla existe nos rios Sevem, Hurnbet· e em a lguns peq~e nos rios da Esc.ocia, dão-_lhe o nome ele bo,·e: no Elba e no \Vese r, rios all emãcs, lambem pode a pororoca se r es tudada: n'um dos braços do Ganges , o Hugly, é ella formidavcl. No nosso Es lado elo Pará é a pororoca mui vulgar; em todos oc:; rios de pou– ca profundidade, onde o fluxo e o re fluxo se fazem sentir com uma amplil.ude nunca menor ele clous metros e meio a trez melros, é ella commum. ·o rio Guaj ará bale a pororoca desde a ilha do Bo.n Intento até á vil la el e São Domingos, no rio Capim diffi culla ella a navega– ça.o do seu curso inferior, desde a s ua confluencia com o Guamá a té ao Engenho Appruaga. O, rios Mujuim ou de São Caetano, Arary, Tarta rugas, Araguary, toda a cosla do cabo do Norte, onde as alluYiões do Amazonas tem formado um immenso baixo de vasa , perigosíss imo pelas s uas impetuosas e horrificas conenlezas, a va– <losa contracos ta de Marnjó , desde o igarapé Parapará alé al ém do canal das Melancias, sao lambem o theatro ele seus es tragos . S ua intensidade varia consideravelmente ; a da margem es– . querela do Amazonas, do Araguary ao Amapá, cons iderada a maior de todas , attinge cinco metros de altura ao passo que em alguns igarapés a ele vação de onda inicial é apenas de um palmo (1 ). Sua velocidade, dependente ela profundidade, é lambem muito vari ave l. Na praia das Dunas a pororoca não é peri gosa; tem cerca de ..tous palmos .de altura e sua marcha é egual á de um homem c?rrendo. Sua progres;;,ão nos igarapés é tanto menos rapida quan– to menor é a profundidade de seus leitos. No _igarapé Parapará con– serva o phenomeno a rapidez que lem nas praias da foz. No Tar– tarugas observe i em Julho d e J.893 a marcha a mai s lenta de uma pororoca; subi por ell e acima, l()go que a enchente começou, em ( l )-u Dans _l' Amazone, . la barre, appellée pororoca à cause du grondment de ses eaux, se dresse, d1t on, en tro1s vagues successives atteignant ensemble de 10 à 15 me • t res de hauteurn. E. Reclu•. .,, - • • t ,

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