Revista da Sociedade de Estudos Paraense, Seculo XVII, t.2 fasc. 3 , 4, ex. 3

• 203 não o negamos; mas nem por isso fica deslruida a regra geral. Os prologonistas não mudavam de aspecto, nem o regimen deixava de ser identico; e apczar de fals eado o principio da auctorida.de por sens clesnbnsados executores, o governo persistiu quasi inall~ravcl no período de vinte e quatro annos, desde a. fundação da colonia de Hcl<~m cm 1616 até o extermínio do domínio castelhano cm l G-10. Deste ultimo anno em deante continuou o mesmo governo com pequenas alterações. As leis extravagantes e instrucções posterio- 1·es pouco modifi caram o systema iniciado, embora fosse outro o horisonte político de Portugal. Libertada a metropole do jugo es– trangeiro, devia clla naturalmente dar duplo desenvolvimento á sua prospericlailc, so peada por mais de meio seculo. Effeclivamcnte o commercio, a industria, as artes, a navegação, tudo em uma palavra melhorou de condições no desenvolvimento mora i e material do paiz, como era de esperar. Mas que beneficias colheu a capitania do Pará em todo esse movimento progressivo que se operou no 1·eino e nos seus dominios ? Respondei-o-ão os factos que vãv agora surgir. no sccnario dos novos açonteci– mentos.

RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0