Revista da Sociedade de Estudos Paraense, Seculo XVII, t.2 fasc. 3 , 4, ex. 3

• l 187 sé j:í ,is portas de suns casas, Yol veram os olhos nrw sobre o que 11',.tzi am, qu e nada el'u, pü1•ém sim sobre as perdas qu e por mais de ,lois annos tinham soffrido;-e convencidos tle qu e os ser viços e111 tal conq,ui st.a não teri am remuneração alguma , á 0xempl o <l e outrns cnmpal.l'iolas q~1 e em condições id enti ens vil'i am esqu ecidos eco– lwrlos el e tni:;e rias, r e;;o lveram pe<lil' com instan cia a expl ornçilo rl es::c rio , on1le consta va haYl' L' numero:as <' rliífü1·enll'S na çôes com ntnilos esc ravos cm po1kt· el os nalnracs. Fizcmm- ll1 e Yl' r quP, t.i1·a1los esses csr ra,·os, embora nach mais Ji, ,·nssem, se ri,1111 be111 recebidos no Pará ; ::io C'ontrar io. S<' L' nfrns– s1• m na roloni:1 com as m,-tüs yasias, se riam cons icl c rnLlos como l1011w11 s de pon ca monla e sem pl'es limo, qua ndo Pm ge ral os con – qui slndorcs cos lmnavam fazer cscl'avos para o se u se rviço. Conta– vnrn todos com boa pi-e w , diziam l'lles : nenhum esperava menos de lr<'zentos esc1·a,·os na pa rtilhn, e rp 1fo só assim poderiam cl ar re111 cdio ,í. sua ll'islP sol'le de pobreza t• so ffl'im enlo>. O ca pilno- 111úr e ra só e rnnilos os soldados; lnlr cz por isso nüo se nnimnssc a c:011tra l'i,il -os. N,lo ohstnnk , o plano abnl'lfr,1 ant.Ps cl :i.s p1·inw i– l'as lt' IÜ,ilivas de l'xer nçfi o. Os doi s j es uitas qn e Ps tavnm incumbidos 1le ohs0 r vn1· o gran – de rio e informm· sohrr n sua i111porlanl'i a e l'iqu r zas ao go vc•1·no l1Pspa nh ol, rt>clarn aram por esrriplo conlra semelhanle pretenç:10 , po11dcrand o que- a exploraçi'to desse rio era pel'igosa e conlrál'i n :is insl.ru cções qn e t.razinm. Q11asi oilo meZL'S já haviam cl crorri clo dl' pois da saliicla 1l e Quil o, e o proj eclado n •sga lt' <le esc l'a vos n' – L.mlari a aind a mais a viagem já lrw de1norada, al ém de expor a t'xpcdi çrw ao ri sco de perder-se totalmente dennt e de um inimigo mni to s npcl'i or cm numero, hclli coso e cl extro nf, uso dos arcos e <lns fr eC' hns Pnvencnadas, confonn e as noli cins que co rri::un , 11 ,-10 pod endo eJla subjugai-o por falla tl e forças, des imndas C' enfraqu 0- <' i1l:is por mortes, dot' nças e dPSl' t·çõcs, como se achavam , as pon– cas qm· lh e r es ta vam. Por cs las e oul.1·as rnzõc's nüo menos pro c·r.r11~11t Ps, r cqn cre1·am ao capit ão- mór se prosegni sse se 111 d<' 111 ora na vi agem a té o Par.í, aíim el e que ell es podL'sse 111 pas:a r-se para a J-fospanha, oncle tinh am de dar conta de s ua commiss rw o mais breve poss ivel. a tlenla a necessidad e urgente de prevenir-se a in vasft0 cslrange irn tan to no Amazonas como na propria coloni a de Belém, se ndo nes ta segura– mente necessarios os se r viços dos offi ciaes qu e clirigiam a expedi– çfto. E qu ando nrw fossem allendidos, ao menos se lhes cl ésse tra nsporte e os conunodos indispensaveis para que continu assem, sós, a viagem com a devida segurança contra os assaltos dos ge n– ti os . E protes tando por qnacsrp1 er cbmnos qnc reih1llassem ela de-

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