Revista da Sociedade de Estudos Paraense, Seculo XVII, t.2 fasc. 3 , 4, ex. 3

t 185 F,ra sc nsil·cl a inclispos içuo dos <' 011q11is l:1dorP:=; <' Ont ra o;; habi– lanl c:-; primiliYOS do 1_1OYo conlin P;ntc. E nada h~vi:1 qu~ cxl.ru_n_har 11 03505 1,, mpos <',tll'l miloso,,, de lren1s, qnan rlo n1ncla ho,1 e esp1r1los e:;clarec· irlos ,, u;:.; l.cnlam q1w o terror; a coa<'çH.o, a g u P tTa e .-l csc ra– vid.1o crnm e ni"tO podiam dcixnr dr sr r os principaes meio,,, rlc <' i– vilisaJ-o,;; ! Ass im o pensa V.1rnh ng-cm. Felizmente já houve qn r m mao-islr::! lrncnte combatesse e des trui sse tão exoti ca cloctrina (1 ). Bnt~)aros, rl e,·iam os inrlig;mns se r tratados a ferro e fogo sêm se lhes con ceder nem ao menos os direitos inhercntes á natureza hu– mana ! Tal era a linguagem em voga nesses lempos, e não admira que ainda hoj e alguem a lenha. quando s,io cvangelisados tantos erros gt·ossciros e prcj udi ei:ws ao clL'senvol ri mento das sori cclacl cs modern as. Balidos os encabellaclos pela expccli çrw, Pedro Teixeira não se descuidou el e firmar o dominio da corôa portugueza nessas regiões, e reunindo cm conselho os seus olft ciaes. declarou a lodos a sua inlençrw de fundar ali . uma povoaçào e tomar posse daquell e sitio com suas terras, rios, navegaç.rto e commercio em nome de el-rei, que era cnt.10 Felippe Pi. E ass im o fez em 16 de Agosto rl c 1639, e de ludo mandou lavrar 11m auto que ass ignou com todas as tes temunhas pt'csentes ao aclo. Acompa.nhemol-o ainrla cm s ua vi agem d':'sle siti o á Bcl<~ m. Niio deixa de ter interes.~e a s ua <lc.;;cicla p.: lo grande rio, arl1nira11- cl o a opuknciu na.tu rnl dessas regiões qu e, adormecidas em va;; tus fi ores tas, só c r,1111 el e longe cm long..! dr.s pertarlas pelos gritos gner- 1·ciro.;; elos selvage ns como maniff's taçür.s hos ti s .i passag"m da ex– pr.di çüo por aqn r ll cs s ilios . Lnv n1do o .rnl o de posse 110 lt> rrilol'io no l'io Agna1-iro, a exp r. – cliç:10 aprcssoit •Sl' cm deixa r· aq111' lln s rPgiüL',; (:2). 1'1, ,ll'O T t> ix (' ira ( 1) .Joüo F rancisco l.i,;hoa- -Okrn.r, ,·oi II 1, nota C, de png. 4(,~ :í 515. (2) A11l1l d.· J Jss.::-.\ nn.J d.:, N.,s~im~nto de NJ.;;o S~nh•Jr Je;,u Christo ,k 1S3::i, nos 16 dia~ cio me1. d e Agosto, defronte ria; b:>cainn, do r o do O iro, estando ahi Ped ro Tt>ixeira, capitúo -mór por Sua Magestacle ela; entradas e descobrimento de Quito e rio elas Amazonas;-e vindo já d e volta cio d ito descobrimento, m1nclou vir perante si cnpi – rnes, a lferes e soldados de suas companhias, e pr";~ntes todos, lhes commnni con e el e • claron que elle trazi,1 ordem cio Govern:dor rio Estado do l\h ranhão, conforme o regi– mento rine tinha o dito Governador ele Sua :\l ,1g-estade, para nes5e descobrimento esco– lher 11111 sitio riue melhor lhe parecesse para nelle se fun dar povoação; e porriuanto aque 1- le em riue ele presente estava m lh e parecia con veni ente, assim em razão cio oiro de que havia noticia, como por serem bons os ares e haver campinas para todas as plantas, pas– tos ele gados e criações , lh es pedia sen5 pa receres, por terem j:í visto tudo no descobri– mento e no rio: <' log'O por todos e cada um foi dito rine em todo o decurso do descobri• mrn to 11,\0 ha\'i:t ,itio mel hor, mnis ncconunoda, lo e ~uflici enlc para povoaç,\o do q u<' ::1•111cllc l'lll qur c.;ln 1nm pela,; razoes rlccl:1radas: o c1ue \' i~to pelo cnpitão -mór, ~m nome

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