Revista da Sociedade de Estudos Paraense, Seculo XVII, t.2 fasc. 3 , 4, ex. 3
• • ' . 135 corno resfl'.at~clos ou como seduzidos por vans promessas , o que tudo expr1m1a uma e a mesma cousa. . O commando da expedição foi confiado á Pedro ~~vella . Mas ti_nlu este apenas aportado 110 Pacajá, e já corria a noL1~1 a_ de haver sido a m_esma desapprovada pelo governador geral, Jim1tando:se elle po_r isso ?,'al:i em diante a apaziguar a supposta .ou verdadeira. rebeldia dos md1os, e a prcdispôt· 0 seu regres::;o de modo q~1e P~ · desse effeclual-o sem demora , quando se lhe deparasse opportum– dade, com? aconteceu poucos dias depois. Francisco de Carvalho infornndo effeclivamente da bransgres– são de suas ord ens, co nde~nou-a ~omo offensiva á au cloridade de que es tava inv:-s_tido, e sem perda de tempo fez partir do M lranhã_o o se u filho Feliciano ele Carvalho com amplos poderes para syncl1~ cai· ~a desobediencia do capitão-mór e de quaesquer outros facto s relativos no governo do Pará. • Ouvido o accusa_do, fieou a synd icancia adiada para de~ois que chegasse a exped ição do Tocantins: raturalmente aquell e Jus– tificou-se, ou pelo menos poz em duvida O boato que correra sobre as suas intenções. O certo é qüe Feliciano de Carvalho po~co tem– po permanece u na c~ loni a. Dias depois de sua chegada ª. Belém, preparou urna cxp~d1ção e segu ia para o Amazonas, cm cuJ_a foz se achavam es tabelecidos differentes grnpos de hollandczes, mglezes e outros ~xtrangciros que crn plena liberdade ctdli vav~1:n a terra e commerciavam com os indi crenas como em geral se d1Z1a e confir- t . l!) ' mavam ge n es vmcias d'ali. Tinha começado o anno de 1620. F eliciano el e Carvalho pre– tendia expulsar os invasores d'essas r ecriões a todo o transe ; mas · não poud e loi rnr o se u intento. Preveiiclos de s ua approximaçrto, retiraram-s~ todos com prec ipitação, sem deixar vestígio a lgum Por caina que descobre o sitio da Doutrina·dos Padres de Santo Antonio de Guarapirnnga, e. bem assim da mesma fórma se demarcôu a dita Iegua de terra, pira a _ba?da de baixo também em,canôa: E com a dita ampulheta, indo n beira-m,ir, da mão d1~e1ta ~ da m~s– ma banda d esta cidade, se achou chegar a Iegua de terra á Vn/-de-c~e.r, JUnt? as olarias ~los Pac!res de -~fossa Senhora das Mercez, no qual sitio e no acima dito do no_ do Gua- •Jará esllveramp_os marcos aRtigos que n'nquellc tempo se pozeram e que hoJe. se n ão achavam, e na dita paragem mandou O dito provedor pôr o marco e o mesmo_ titulo de -R~v-, o qual hc,uvP. a dita legua de terra que O Senado ela Camara ~!'esta c1~lade tem ao ~edor ã'ella P?r demarcada, cuja diligencia se fez na fórma 1ue se v10 e é estilo n'esta cap1tnnta do Para, sendo testemunhas que estiveram presentes a tudo as atraz declaradas, e o dito procurador do Conselho, e O escrivão da Camara que todos assignarão com o dito provedor. E eu Antonio de Mesquita, escrivão da Fazenda Real, que esc~e_vi-:--José d:' Cosia e Souza, Pedro M_endes Thoma_z, José da Veiga ele .~arval~~• João R1be~ro da Costa, Jacob Corrên de ·M1rancln, Francisco Rodrigues da Silva e lheodoreto Soares Pereira.
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