Revista da Sociedade de Estudos Paraense, Seculo XVII, t.2 fasc. 3 , 4, ex. 3

217 E ~tl'ella elo Conncrn i. com maior numero de commendad ures . grü– cruzes,. offi ciae · e carn lh eiros, do que havia de habilanl,~s na c;, pit a l da repL1blica. Este go vern o porém rlurou pouco : um an110 apcn::is linha decorrido, qu e o ministro depo nha o pres id ente da noYa com – rnunidade política. O Estado indepe ndente do Counani ·tinha desa– parec id o ! Qunesq uer qu e scj üo as conve nções entre as comm issões de limites ou as decisões dos inb.> rt?ssaclo , a so lu çüo :4>roxima-se, porque o territor io, ha pouco, so lidão sem va l0J' aprer iavc l, é ago ra .con hec id o, graças ás exp lorações de Crrndrenu, e st: us rt!c nrsos des – pertam o nµp etite dos ri sinl1ns do norte e do s ul. A popul nçii o, arn– Jiarb cm 1000 na proc larnaçfto ela cphemcra ind epen(lencia, ele– vava-se ao dobro seis annos depois, e o com111c1·cio nnn1t al já al– tinge a milhão e meio de fran tos. Os vapores costeiros gnf' per– co rrem todo o littoral Snl -Arn cri cano, rl e esca la cm escal a, sfin .ainda desco nh ecidos enlrP a fóz cl i 1 Oyapok e a do Amapá : cn lrr – lanto uma rnl\"egnçilo actirn foz-se por canôas, chamadas ulap uya ", do nome elos indi os. Estas embarcações de 5 a 15 ton elad a=', ::fio d e conslru cçilo indige na: a es te res peito os Guyan ezes indep0n– denlcs sno mais industriosos do que os hab itant es ria C:uy:ina fran cezn . As pequenas barras cheias de ban cos não dilo accesso s<'nüo a navios de pequena ::irq 11 eação; a n:1t11rcza porém rl 0u-lh cs o 111 c– lhor anco radouro da cósta entre o Orenoco e o An1{lzonas:-a ba– cia prol'unJa do Carapapo1·is qne abre-se á r es te cl:1 ilh a Ma racri e qu e foi provavelment e cm cpocha pouco remota a fóz elo Ar[lgun ri. Este log-ar ele- refugio, nherlo cm gra ndes mares perigoso , onrlt~ cs lronda a pororoca, pórl e tornar- se n'um das molhes mais f'rc– quenlados do .L\llanti co. Os co unani en;:;es nrto explo ram as alluviões aurif'eras rlos rnl lt!.·; mas ns vastas cam pinas perrnilt em-lh es possuir grand0s rebanhos: segnn rlo C:o ndreau, h::i 18,000 bois entre o Oynpok e o Araguari: a inclnstria pastoril este nd e-se rn cs1110 fóra do con lin en le, na illrn de Maracá, ha pouco comp lclamcnte dese rta. A pesca é muito abun – dante: os l[lgos abnndam crn pirnrucú, que sa lgam para vendei-os 110s mercnclos de Caye nnn e Pará. OsJ) escadores arpoa m lambem o peix e -boi e tar t::i rugas, mal::1111 os botos para ex trah ir-lhes a gn1rl e, e nos rnatlos ex lrahcm borracha e oleos prec iosos. A população, de ori_;em brnzil eira.nos doi s terços, fala g<' rDl– lli entc o idioma pol'luguez: lor1avia lodos co nh ecem a lingun creo– •ca franceza de Cnyen nn mi sturada de palavras incligenns. Portugue– les, l\fol'li11iqucse , e creolos frnn cezes cons titu em o onlro lcrço zom os mes ti ços inrligrna,:, qu e só cll es, hn pou co, habil::lXGlll a 1·c-