Revista da Academia Paraense de Letras 1969 e 1971
CI REVISTA DA ACADEMIA PARAENSE DE LETRAS palco alegre de sua juventude. Ouçamos como a festejava, há quarenta anos, nos seus versos: "Num recanto da floresta com que enfeita. o Brasil, onde andorinhas em festa dão graça às manhãs de abril, dorme Bragança adorada, do Pará terra banhada pelo Caeté perenal; Recanto de águas teimosas, onde balouçam frondosas palmeiras no litoral i Cidade de hora tranquila, que nos convida a sonhar, quando o sol fulvo se exila na fímbria azul do teu mar; Em teu seio há tanta festa, e é tão pomposa a floresta ao clarão dos dias teus, tanto te exalta e deleita, que eu julgo que fôste feita para os passeios de Deus ! .. ........ ... ........... . . . . .. .. . ... Bragança f Mádido leito em que ressona o Caeté; Harpa que ao bardo escorreito inspira o poema da Fé; Teu lindo e verde planalto foi contruído tão alto, cheio de tanto fulgor, que, se o meu Estro não erra, és, entre as nuvens e a terra, a escada do Redentor ! Teu nome é o lenço argentado que a mão do Senhor teceu, de glórias branco e enfunado
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