Revista da Academia Paraense de Letras 1969 e 1971
• •· • • REVISTA DA ACADEMIA PARAENSE DE LETRAS curso" (Die Abenteuer des Kapitains Vasco Moscoso); "A Morte de Quincas Berro Dágua" (Die drei Tode des Jochen \V:?.sserbruller), ambas em edição Piper de Munique, 1963 e 1964; "Os pastores da Noite" (Naechte in Bahia), ainda de. Piper de Munique de 1965; de Machado de Assis "Contos", edi. Christiam Wegner, de Hamburgo, 1964; de Clarice Lispector, "A Maçã no escuro" (Der Apfel im DunkeD ea. Claasen de Hamburgo, 1964 de Geraldo Mello Mourão, O Valete de Espadas (Pikbube), ed. Rowohlt, de Hamburgo 1963; de Guimarães Rosa, "Grande Sertão", ed. Kipenheuer und Witch, de Colônia, 1964; "Corpo de Baile" (Corps de Ballet) ed. Kiepenheuer und Witsch, de 0olônia, 1965; Primeiras Estórias (Erste Gesclúcte), ed. Kiepenheuer und Witsch de Colônia. 1968; de Fernando Sabino, "O Encontro Mar– cado" (Schwarzer Mittag) ed. J . P. BACHEM; Colônia, 1962. Vê-se, pelas referências acima· feitas, quanto tem trabalhado Curt Meyer Clason. Suas traduções não são a reprodução servil de textos de uma língua em outra língua. Realiza o ideal no gênero que explora. Procura ;·ecriar. No "Grande Sertão", de G. Rosa, Meyer Clason conseguiu - apesar das dificuldades da emprêsa - os primores de uma obra-prima como se fõra autor e não tradutor. Daí a grande procura pelo público, que lê com prazer o romancista brasileiro, através de seu excelente tradutor. Na Antologia que organizou, intituada "Die Reither und andere brasilianische Erzahlungen" reproduz contos de Breno Acioly, Mário de Andrade, Ribeiro do Couto, Gastão Cruls, Origenes Lessa, Monteiro Lobato, Otto Larn Rezende, GraciliRno Ramos, Peregrino Júnior e muitos outros. l!:ntre os modernos escritores, pode ser indicado, também Wilhelm Keller que verteu para lingua germânica, em bom estilo entre outros, os seguintes livros: de Ariano Suassuna, "Auto da Compade– -::ida (Das Testament des Hundes oder das Spiel von Unserer Lieben Frau der Mitleid-vollen ), ed. C. Kiepenheuser, de Berlim, 1962; de Graciliano Ramos, "São Bernardo", ed. Hanser de Munique, 1960; "Nach Eden ist Weit", ed. Horst Erdmann, de 1966. Muitas outras traduções tem realizado Willy Keller, ex-atual Presidente do Instituto Cultural Brasil-Alemanha, no Rio de Janeiro e representante em nosso País do Instituto Goethe de Munique. Vários trabalhos seus têm sido füvulgados pela Revista "Humboldt" que se edita na Alemanha e desti. nada ao mundo luso-brasileiro. Os autores mais traduzidos têm sido Machado de Assis (Braz Cubas, Dom Casmurro, a Alienista). Dos escritores antigos, Machado é mais divulgado na Europa . Certa vez adquiri na Itália, em 1962, "Braz Cubas", sob o titulo "Memorie de Ali di lá". Só depois de - 55 -
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