Revista da Academia Paraense de Letras 1969 e 1971

" REVISTA DA ACADEMJA PARAENSE DE LETRAS favor dos que sofrem. . A extirpação do amor exagerado do eu, para que, em seu lugar, surja o verdadeiro amor ao próximo, deve ser ponto de partida para a consecução do desiderato do Chefe da Igreja Católica : um desenvolvimento integral e solidário. Não é o momento de estudar, em todos os seus têrmos, a exce– lência dessa extraordinária Encíclica, que se dirige, não só aos cató– licos, mas a todos os homens de boa vontade. Basta-nos reconhecer que duas providências, aconselhadas por Paulo VI, devem constituir diretrizes aos viventes dêste século, gover– nantes e governados, notadamente àqueles que se honram de pertencer à Igreja Universal do Cristo. Ei-las : 1.4) A convocação de todas "os homens de boa vontade, cons– cientes de que o caminho da paz passa pelo desenvolvimento", para que venham t rabt>.lha r no Apostcl?..do elo DcsenvoJ.vimento. Eis a clari– nada exortativa : "V..ós todos que tendes ouvido o apêlo dos povos que sofrem, vós que trabalhais esperando uma resposta, vós que sois os apóstolos do desenvolvimento autêntico e verdadeiro, que não consiste na riqueza egoísta e desejada por si mesma , mas na economia ao serviço do homem, o pão de cada dia dislribuíclo a todos, como fonte de fraternidade e signo da Providência" (PP 86). 2.·) "A constituição de um grande fundo mundial, alimentado com uma parte dos gastos militares, a fim de ajudar os mais deser. dados. Isto que vale para a luta imediata contra a miséria, prossegue Paulo VI, ,;ale igualmente na escala do desenvolvimento. Só wna colaboração mundial, da qual um fundo comum seria, ao mesmo tempo, sín;ibolo e instrumento, permitiria superar as rivalidades esté– reis e provocar um diálogo pacífico e fecundo entre todos os povos" (PP 51). Estamos realizando, nestes dias de julho de 1970, um Congresso Mundial, o VI dos Antigos Alunos Maristas, almas católicas, homens de bor. vontade. Não devemo,; rmce:r rá-lo sem firmar decisão inabalável de inscre– ver-nos, em todo o universo, na cruzada redentora do desenvolvimento, como prova iniludível de adesão ao apostolado da paz, aspiração su– prema de tôda a humanidade. Cumpre. à UNIÃO MUNDIAL DOS ANTIGOS ALUNOS MARIS– TAS, através de suas Federações regionais e nacionais, estas por intermédio de suas Associações e, finalmente, as últimas pela ação intimorata de seus milhões de filiados, assumir posição de vanguar– dista na ampla divulgação dos grandes ensinamontos da it'opulornu., Proi;-ressio, assim como esforçar-se por sua aplicação imediata às realidades concreLa!i do mundo a tual. ,_ 33 -

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