Revista da Academia Paraense de Letras 1969 e 1971
REVISTA DA ACADEMIA PARAENSE DE LETRAS até o dia amanhecer, e de eu desejar-lhe, em tom d~ troça, fizesse bom proveito, tro::ávamos boa noite e nos recolhíamos. A presença ,.10 carteiro, a carta por êle colocada sob a porta da casa da "Encla\lsurada", a conversa com minha ir~ã, sua :istra– nheza quando afirmei achar-se a vizinha no banho 3 que Severino não viera receber a correspondência por ter voltado para Caruaru tudo isso, associadc à lembrança daquela noite de bate-papo com Hugo, à porta do chalé desabitado, depois que os demais compa, nr.eiros se haviam nitirado, era como um rio desaguando no grande mar elo meu segrêdo, objeto da excitada curiosidade de Lucila . . O meu segrêdo . . . Se eu não o contara a Hugo, era óbvio que não iria contá-lo à minha irmã. São Paulo, SP - 1970 - 231 -
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