Revista da Academia Paraense de Letras 1969 e 1971
.f o ó o REVISTA DA ACADEMIA PARAENSE DE LETRAS criação literária. Poesia, romance, história, crítica, filologia, contos, filosofia, eis os campos em que elas buscam o suco das flôres para fabrico das idéias, da forma, dos rítmos, das imagens e. das belas páginas com que robustecem a literatura da Ama?:ônia. É um De Campos Ribeiro, o poeta estelar, o poeta querido de "Aleiuia" e "Ho– ras da Tarde"; é um Cândido Marinho da Rocha, o romancista ima– ginoso de "O Defunto-Homem"; é um Georgenor Franco, harmonioso em suas páginas de "Ouro e Lama" e "Rosa da Noite"; é um Aláudio Melo, historiador, homem de estudos e pesquisas; é um Victor Tamer, delicioso cronis ta de "Momentos da Vida" e "Paisagens Humanas"; é um D. Alberto Ramos, a mitra ilustre e insigne, que nos deu "Cro– nologia Eclesiás tica do Amazonas"; é um Aldebaro Kfautau, o ama– zônida total daquele breviário cívico caboclo que é "Ama2õnia é Bra– sil"; é um Santana Marques, jornalista de r enome, crítico, ensaísta; é um Rodrigues Pinagé, Príncipe dos Poetas Paraenses, com as lin– dezas de poemas que trazem os seus livros "Asas", "Tapera", "Cheiro de Mato"; é um Sílvio Meira, ,cultura jurídica, cultura literária, ledor de Goethe no original e tradutor brilhante do "Fausto"; é um Jarbas Passarinho, o romancista de "Terra Encharcada". o Mirustro que a Amazônia deu ao Brasil, para r eformular as diretrizes da Educação e da Cultura; é um Ernesto Cruz, o historiador do Pará, com a sua admirável "História do Pará"; é um Edgar Proença, o cronista amado de "Coração Malcriado"; é um Apio Campos, poeta de "Canto Agôni– co" e contista de "Olhos Dentro da Noite"; é um Tomás Nunes, com os belos versos de "Missangas"; é um Libero Luxardo, :romancista de "Marabá" e "Um Dia Qualquer;'; é um Ildefonso Guimarães, com os seus contos dos livros "Histórias Sôbre o Vulgar" e "Senda Bruta"; é um José Maria Hesketh Conduru, nosso antigo mestre .no Colégio Progresso Paraense, físico eminente, com a sua obra "A Energia Nu– clear Construiu as Pirâmides do Egito"; é um Ceei! Meira, crítico · li– terário eminente em sua obra "Poetas e Pensadores"; é uma Adal– cinda, a doce poetisa de "Entre E spelhos e Estrêlas"; é um Júlio Co– lar es, cronista de "Tôrre de Babel"; é um Inácio Moita, m·adutor de Baudelair e; é um Alonso Rocha, com as poesias de "Pelas Mãos do Vento"; é um Feliciano Seixas, arquiteto, com impressões de viagem em "Um Brasileiro na Europa"; é um Abelardo Conduru esplêndida formação intelectual; é um Otávio Mendonça, jurisconsulto, pro– sador elegante; é um Jurandir Bezerra, poeta sensibilíssimo; é um Alofsio Soares, festejado teatrólogo; é um Armando Dordalo da Silva, é um Eduardo Azevedo Ribeiro, é um Cursino Silva, é um Cupertino Contente, é um Levi Hall de Moura, cultos, brilhantes, harmoniosos. Sentimo-nos felizes nessa Ilustre Companhia, honrados sobrn– modo com o galardão que nos põe ao lado de tão subidos expoen tes -223-
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