Revista da Academia Paraense de Letras 1969 e 1971

o REVISfA DA ACADEMIA PARAENSE DE LETRAS Am&:.:.ónia e da Antologia da Cultura Amazônica, de Carlos Roque, que são brilhos estelares na constelação das letras planichtrias. O nosso ~ce;stadoano Dr. Osvaldo de souza valle acaba de publicar, no Rio de Janeiro, uma Antologia dos Grandes Poetas NorteBrasileiros. In– completa, todavia, quanto ao Pará. Ruy Barata ,Dulcinéia, De Campos Ribeiro, Frederico Rhossard, Ernani Vieira, paulo de Oliveira, Abguar Bastos, Antônio Tavernard, Elmnno Queiroz, José Simões, Sandoval Lage, Severino Silva, Muniz Barreto, Clovis Gusmão, Carlos Nasci– mento, Adalcinda, Caubi cruz, Alonso Rocha, Apio Campos, Georgenor Franco e tantos ot·t.rus, sem mencionar a brilhante mocidade que atusl– ·nente sonha e verse ja no Pará _ não figuram na obra, e todo,; são anto:ógicos. Senhores: :ir.:, pois, mc-Livo de júbilo vivermos êste momento. Aqui no oxtremo norte do Brasil não tratamos apenas das coisas do progresso m~terial, nem sorr,m, absorvidos pela tecnologia inexoráv.el. yamos alem, vencendo obi:táculos, criando estimulos, na consolldaçao. dos no::sos ideais de c!:.ltura. E, assim, vamos implantando o Parae~s1smo de que falamos sempre, em ressonâncias amigas às m~nifestaço~s do obictense Souza Filho. Vamos plantando mais sementes bistorlcas nas terras do Brasil. Vamos explicando e informando. e di~lga nd º o livro do parnensi$mO puro elevado sem mistérios nem 1solac1on1smo. Estamos no pórtico 'de um ~rande plano das mais dil~tadas conquistas no setor ão livro, da cultura e da expansão de noticias ~o Pará. tão bem desenvolvido pelo govêrno do Tenente Coronel Alacid da Silva Nunes. Estamos no vestíbulo de um plano de eS t ímulo .às letras e aos artistu:;, pois s. Excia. melhorou sensivelmente os prê~os literários, determinou a recuperação do solar onde brilha o Instituto :-fistórico e GeográfictJ do Pará e premia autores teatrais, como 0 ncarlêmico Nazare:10 Tourinho para que não desapareçam os frutos . ' 1cuo :interior de de ma operosidade como teatrólogo Estamos em P um Palácio da Cultura, quando ve;ifícamos as obras efetuadas na. Bibli0teca Pública H 0 5 prédios erguidos ao cultivo das letras _nas 1 . . - ares balsâtnICOS Esco as dtssemmaCias pelo Estado. E respiramos é quando fitamos os Edilfcios nobres que se erguem agora em Bel m abrigando Tribumus, Legislativos e Escolas. d Cumpre nos conseqüentemente no Dia da Cultura. quan ° rece- ,._ ' ' d 5 dois livros que 0 emos as novas ofe rendas espirituais constantes O • hoje são distribuídos e na qualidade de representante da Academ~~ Poraense de Letra~ ~ do Instituto Histório e Geográfico do ~ara, t • t' a e Justa congratularmo-nos com os homens e os fatos, na au en ic siglllficação de un·. profundo agradecimento, em nome da Cultura paraense. - 209 -

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