Revista da Academia Paraense de Letras 1969 e 1971
G • • • REVISTA DA ACADEMIA PARAENSE DE LETRAS E ao teu labor o seio amigo abrindo. Muda à profanação do que ela encerra. Verde a floresta se oferece. Lindo O arvore:do, que aos tímidos aterra, Como quem seus segredos não descerra, Mostra o _ solo feraz que está cobrindo. E emquanto espreitas, preguiçoso obreiro, E .tens, como a ave presa, QS vôos cativos. Tua pai.na se rende ao forasteiro. Outros niais hão de vir, pelá aventura, Apropriar-se dos filões nativos Que a abundancia da terra te procura. É o homem nativo que em nós viv.e adormecido, a espreitar, zeloso, os tesouros, que se descerram, ao braço forte que rasga o seio da terra para a sementeira redentora. Não o quero mal por isso e não o quereria, certamente, Alcidas Gentil, desde que se incorpore á grande massa cooperadora do pro– gresso pátrio . 177 -
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