Revista da Academia Paraense de Letras 1969 e 1971
o o REVISTA DA ACADEMIA PARAENSE DE LETRAS contos "História sôbre o Vulgar" e "Senda Bruta", ambos logo depois da vitória obtida ingressando na ilustre Companhia, e mais recen– temente, a Lindanor Celina, com um belo romance. A Lei 501, de 16 de julho de 1952, criou três prêmios anuais par.:i. obras literárias publicadas no Estado no decurso do ano anterior, r,_c; valor de dez mil cruzeiros antigos, sendo o de "José Veríssimo" para a melhor obra de conteúdo histórico, e o de "Santa Helel'la Magno" para a melhor obra de poesia. Decidi elevar o valor dos refridos prêmios para hum milhão rie cruzeiros antigos cada, também numa homenagem especial à Acade• mia Paraense de Letras e Instituto Histórico e Geográfico do Pará, no ensejo do transcurso do septuagésimo aniversário de suas funda– ções. A respeito desta iniciativa e na forma da Constituição em vigor, encaminharei ao Poder Legislativo que, tenho certeza, acolherá com simpatia a iniciativa. o saudoso e eminente jornalista Paulo Maranhão, fundador da Academia Paraense de Letras, ao justificar projeto de lei apresentado ao Congresso Nacional, em setembro de 1952, pleiteando que o Silogeu fôsse reconhecido corro sociedade de utilidade pública pelo Govêrno Federal, afirmou : "Numa época em que o desprêzo pela boa linguagem e a negli.– gência das obras de espírito estão, entre nós, a prosperar por tôdq a parte, nenhum esfôrço para neutralizar essa incúria e incentivar as atividades intelectuais, deve ser poupado pelos Podêres Públicos" E por isso mesmo, o meu Govêrno não tem poupado esforços, incentivando intelectuais e entidades, sem nenhum distinção, mas ronsciente de que, defendendo as letras, as artes e as ciências, está Msegurando a disseminação da cultura do povo paraense. Está encerrada a sessão". - 141 - -
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