Revista da Academia Paraense de Letras 1969 e 1971

• REVISTA DA ACADEMIA PARAENSE DE LETRAS Teu munrJo desperta emoções diferentes na vida dfls rosas entoando aleluias. E perfumes de verbenas II de acácias serão o seto da terra tranqüila que teus pés pisarão. Tua alma madruga nas preces ardentes que lábios sinceros erguerão a Jesus. Tuas mães serenas como a paz das auroras sentirão em meu sangue, nesta noite infinita, o pranto da alegria em meus olhos sem ódio. Não há verso mais limpo nem estrofe mais santa que tradm:a um poema de ritmos nobres a ventura suprema da hora radiosa que o De~:tino marcou à emoção de minha alma. Ante o esplendor dos minutos claros dêste dia maior meus olhos serão preces soluçando ternuras e uma lágrima puríssima cantará em teus lábios a canção no mar murmurando esperanças. Belém, 24 de dezembro de 1968 Baile das, Flôres Rosas simbolizando pétalas de sonho entre cravos sorrindo venturas na noite estelar. A alma de cada flôr soluça de alegria porque a testa é de Rosas e a noite, de perfumes. As estrêla;;, no céu, invejam o privilégio da terra : posuir rosas mulheres cantando aleluia caminhando num chão atapetado de verbenas e jasmins. O coração da noite de ternuras se humaniza exaltando a glória das rosas em desfile de pureza provocando lágrimas nos olhos que as contemplam, [deslumbrados. -137-

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