Revista da Academia Paraense de Letras 1969 e 1971
REVISTA DA ACADEMIA PARAENSE DE LETRAS Senhores: Chegou o momento de terminar êste discurso. Não poderia 1azê-lo sem evocar uma vez mais os nomes de Alvares da Costa, Misael Seixas e Wenceslau Costa. Reverenciá-los nesta noite não foi para mim apenas um dever, foi minha satis– fação maior. Creio que pr~stei à memória dêsses três grR;Ddes paraenses melhor homenagem, reportando-me às suas obras e não às circuns– tãn.:ias e acidentes da existência que tiveram. Alvares da Costa. Misael Seixas e Wenceslau Costa passaram por êste Estado dei– xando, com sinete de ouro, a marca de brilhante trajetória. Por isso jamais serão esquecidos nesta Casa, templo onde o culto da :aeleza tem sacerdotes zelosos, que velam pelo presente plantando as flores do porvir com as sementes do passado, num ritual ilu– minado pelos círios elo amor fraterno e perfumado com o incenso da · cultura. Em um de seus romances, "Capitães da Areia", Jorge Amado desenha esta imagem . "Há homens que têm uma estrêla no lugar do coração. Quan– do morrem o coraçl:o fica no céun. Conforta-nos saber que, se perdemos com o falecimento de Álvares da, Costa, Misael Seixas e Wenceslau Costa três valorosos companheiros de oficio, o teto azul do infinito gannou três novas lâmpadas acesas ! MUITO OBRIGADO". - 122 - • o
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