Revista da Academia Paraense de Letras 1969 e 1971

REVISTA DA ACADEMIA PARAENSE DE LETRAS, Na antiga capital do país foi Diretor da E scola Normal e Diretor do Externato ó.o Ginásio Nacional (atual Colégio PEDRO II), durante o período de 1892 a 1897. Fazendo reaparecer pela terceira vez a "Revista Brasileira" - magazine em que diversos escritores de renome colaboraram - foi um dos idealizadores da Acaãemia Brasileira de Letras onde ocupou a cadeira cujo Patrono é JOÃO FRANCISCO LISBOA, exercendo durante vários anos as funções de Secretário daquele cenáculo. Pertenceu ao Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, à Sociedade de Geografia do Rio de Janeiro (atual Sociedade Brasileira de Geografia), ao Instituto do Ceará, às Sociedades de Geografia de São Paulo e da Paraíba, à Academia Pernambucana de Letras, à Aca– demia de Ciências de Lisboa, à Etnologia e Psicologia Comparata de F'lorença e à Sociedade Jurídico-Literária do Equador. Patrono das Cadeiras n.ºs 24 e 26 da Academia Paraense de Letras e Instituto Histórico e Geográfico do Pará, respectivamente e, ostentando o seu nome um dos Grupo Escolares desta capital, o PARA, dessa maneira, reverenciou-lhe condignamente a memória. Bastante expressiva foram as produções de JOSÉ VERíSSIMO, cm muitas das quais o elevado civismo e o sentimento de pátria têm um extraordinário significado; em algumas de suas produções de. monstrou profundo amor por esta AMAZôNIA portentosa e deslum– brante, lendária e dominadora sob o império fascinante das águas e ctas florestas, em que a alma divaga perdida entre resplendores. Sua vasta bagagem literária revela atividade mental perma– nente: "Quadros Paraenses" (narrativas - 1877); "Primeiras Pá· ginas" (fantasias, viagens e estudos etnográficos - 1878); "Viagens ao Sertão" (impressões - 1878); "Linguagem Popular Amazônica" (estudo - 1883); "Cenas da Vida Amazônica" (contos e novelas - 1886); "A Educação Nacional" (estudos e sugestões - 1890); "Estudos Brasi– leiros" (coletânea de artigos publicados em jornais - l.ª série em 1889 e 2.ª série em 1894); "A Amazônia" (aspectos econômicos - 1892); "O Século XX" (impressões futuras - 1894); "A Pesca na Amazônia" (monografia - 1895); "A Instrução Pública e a Imprensa" (comen. tiirios - 1900); "Homens e Coisas Estrangeiras" (critica literária - 3 volumes - 1901/1902, 1905/ 1908 e 1909/ 1910); "Estudos de Literatura Brasileira" (6 volumes - 1901/1907); "Que é Literatura?" (1907); "Interêsses da Amazônia" (opúsculo sôbre assuntos econômicos publi• cados no "Jornal do Comércio" do Rio - 1915); "História Geral da Civilização Brasileira" (1916); e "História da Literatura Brasileira" 1916 - de Bento Teixeira - 1601 - a Machado de Assis - 1908). Se era incapaz de julgar matéria de natureza científica e filosó– fica - como acentuara MEDEIROS E ALBUQUERQUE; se sua inte- -88- (J (} o

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