Revista da Academia Paraense de Letras 1964

REVISTA DA ACADEMIA PAME-NSE DE LETRAS idéias, as suas convicções, o seu brazão de mestre, de chefe e guia, que eram sua glória, seu panache, e seu orgulho. Em 1913, já prestes do fim, atacado por Laudelino Frei– re, revida violentamente com as Minhas Contradições, seu úl– timo livro, no qual pôs, ao lado da nota melancólica, o velho tim– bre ressoante de polemista, o desgarre e a audácia de demoli– dor. Fôra o seu es~orço supremo, a última carga, o arremesso final, de um lutador. A morte podia vir. E como aquele guer– reiro de Paul Deroulêde. Alors, le vieux clairon s'arrête, sa derniêre tâche est faite, il achêve de inourir, assim também o grande sergipano afinal se aquieta, se~cala, emudece, mas na morte, que só ela, a morte, o poderia depôr, derruir, vencer e calar ... -90-

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