Revista da Academia Paraense de Letras 1964

REVISTA DA ACADEMIA PARAENSE DE LETRAS E hoje, na imprensa, enquanto Paulo Maranhão é a maior expressão jornalística de várias gerações, Augusto Meira é so– bretudo o jurisconsulto cujos ensinamentos são escutados com respeito, pela sua sabedoria, pela sua tolerância. DOIS RETRATOS Ao inaugurar estes dois retratos, no seu salão de honra, a Arademia Paraense de Letras eleva à categoria de patronos seus a pp11lo Maranhão e Augusto Meira, os seus dois únicos sócios fum:iadores aindà na plenitude de uma vida fecunda. São êles uma lição e um exemplo: uma lição para os ho– mens nunca desertaram os seus postos enquanto tiverem uma centelha de energia para lutar pelo bem coletivo, e um exemplo de que, nêste mundo, independente do bêrço e da latitude em que surgiu, o espírito sempre triunfa quando o anima a flama de um ideal autêntico. . Nós todos, da Academia Paraense de Letras, depositamos diante dos retratos de Paulo Maranhão e Augusto Meira o tes– temunho dª nossa veneração, do nosso acatamento e do nosso afeto. , -84-

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