Revista da Academia Paraense de Letras 1964

REVISTA DA ACADEMIA p ARAENSE DE LETRAS foi pouco superior a 14 mil cruzei– ros, para cm 1963 elevar-se a mais de cem mil cruzeiros. Referida ren– da foi distribuida pelos escritores que remeteram seus livros para venda . OBRA DE DE CAMPOS RIBEIRO Lamentamos informar não ter sido editado o livro de versos do brilhan– te acadêmico De Campos Ribeiro, porque o poeta de "A Cidade da Beleza e da Amargura" não entregou 11 Diretoria os originais de sua obra. Desse modo, não foi possível cum– prir com a decisão da Diretoria. to– mada em reunião de 28. 11 . 62, apro– vando indicacão do acadêmico Cân– dido Marinho da Rocha. BIBLIOTECA " ACILINO DE LEÃO'' A biblioteca da APL continuou a ser uma constante em nossas preo– cupações. No relatório de 1962 esclarecemos estar aguardando resposta da SPVEA. sôbre um auxílio de Cr$ 5.000.000,00 que havíamos solicitado. A resposta chegou em J963, mas negativa. Não insistimos no pedido para não sofrer nova desilusão. Diante do fato consumado, a Di– retoria decidiu elevar, de maneira substancial, a verba destinada à Bi– blioteca no orçamento de 1963 . Fi– xada em Cr$ 4 1.000,00 foi elevada para Cr$ 324. 000,00. Com a morte de Bruno de Mene– zes, passou a dirigí-la o ilustre . aca– dêmico Sílvio Meira, que a ela vem dedicando especial atenção. Seu pla– no de açiío está aprovado pela Dire– toria e é do conhecmiento do plená– rio. Tem êle carta branca para agir. Visando melhorar a Biblioteca, ad– quirimos logo novas ·estantes pelo va– lor de CrS 100. 570,00 . Nela ficou a Biblioteca Bruno de Menezes, num total de 902 livros. No momento dispomos de 126 pra– teleiras padronizadas, com mais de três mil volumes., sendo que 18 de– las adquiridas nos últimos dias de março, da irma Vitor C . Portela, depois de consultadas as firmas de Ernesto Faria e Toscano & Cia. T SEMANA DO ESCRITOR PARAENSE A I Semnna do Escritor Paraense, que a Academia promoveu no perío– do de 4 a 10 de novembro de 1963, marcou, sem dúvida, um grande acon– tecimento na -vida literária e artísti– ca de nossa terra. Foi observado largo e brilhante programa do qual se destacou o co– quetel do dia 4 de novembro, na sede do Círculo Militar de Belém iniciando a Semana e se prestand~ homenagem ao Sr. Governador do Estado, com a apresentação do Co– ral Etorc Bosio e do Príncipe dos Poetas do Pará; a homenagem a Bruno de Menezes, em sessão sole– ne, discursando o acadêmico Osvaldo Viana, em nome da APL e o escri– tor Machado Coelho, em nome do IBGECC; as palestras feitas nos di– versos estabelecimentos de ensino se– cundário pelos acadêmicos Georgenor Franco, Ernesto Cruz, Eldonor Lima Rodrigues Pinagé e De Campos Ri~ beiro; a exposição de livros de escri– tores paraenses tendo como local a sede da Biblioteca e Arquivo Públi– co do Pará; e, finalmente, a Noite de Arte e Poesia, no auditório da SAI, em homenagem ao Dr. José da Silveira Neto, Magnífico Reitor da Universidade do Pará . Pelo êxito obtido, julgamos de todo interessante realizar anualmente a Semana do Escritor ou estudar uma outra promoção de grande repercus– são no~ meios culturais e artístico! de nossa terra . OFICINA GRÁFICA Continuamos a manter o mesmo ponto de vista expresso no relatório de 1962, de que o Silogeu não está em condições de adquirir uma ofici– na gráfica. A diretoria não rele– gou a plano secundário o assunto. Por isso mesmo, em março de 1962, por intermédio do Sr. Alexandre Seabra, ex-consul dos EE. UU. em Belém, e servindo na Casa Branca, encaminhamos ao saudoso Presiden– te John Kennedy, uma exposição de -300 -

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