Revista da Academia Paraense de Letras 1964
REVISTA DA ACADEMIA PARAENSE DE LETRAS Teve a Diretoria a precaução de consultar diversos engenheiros pa– raenses - entre êles o nosso con– frade Feliciano Seixas e o dr. Au; gusto Meira Filho - e todos foram concordes em afirmar que o prédio sede do Silogeu está valendo CrS 25 . 000. 000,00, ou seja quase o do– bro do que era em março de J 963. Por outro lado, enriquecida foi a Biblioteca Acilino de Leão, com a aquisição de estantes padronizadas e a doação de valiosas obras., como a Biblioteca de Bruno de Menezes e obras que nos tem oferecido o Setor Cultural do Consulado Norte-Ameri– cano em Belém. A complementação da bancada dos acadêmicos e outras obras realizadas na sede constituem valorização do imóvel que nos foi doado pelo Go– vêrno do Estado. Não temos dúvidas em afirmar que brilhante, seguro e promissor se descortina o destino da Academia Paraense de Letras. Tudo, de fato, depende de nós, .dos sócios desta instituição, aos quais cabe zelar pelo conceito e pela gran– deza desta Casa . Cumpre-nos reservar, das horas de lazer., algum tempo para a Academia, pois, dona do patrimônio que hoje detém, será um crime abandoná-la. A nós todos - aos diretores e aos demais acadêmicos - cabe a res– oonsabilidade de conservar esta Casa, t ngrandecê-la e projetá-la para que as gerações futuras compreendam o nosso esfôrço e admirem a nossa perseverança. Aos novos dirigentes da APL, a se– rem hoje eleitos, entregamos um pa– trimônio 'Valioso e não temos apenas esperanças de que saberão preservá– lo . Temos certeza que assim o fa– rão, elevando-o cada vez mais e en– grandecendo sempre o nome e o con– ceito <ln Academia Paraensc de Le– tras. ALUOU~IS t ste ano, do Cartório Kós Miran– da receberemos Cr$ 23. 000,00 por mês, ou seja Cr$ 276. 000,00 por ano, correspondente ao aluguel de duas portas do andar térreo; e do Cariório Vale Chermont. Cr$ .... . 12. 000.00 por mês, ou seja CrS ... . 144. 000,00 no ano. pelo aluguel de 1 porta do mesmo andar térreo, o que assegura a receita fixa de CrS 428. 000,00, já insuficiente para fa– zer face à despesa de Pessoal, à base do salí1rio minimo . REFORMA DOS ESTATUTOS Até hoje a comissão designada na administração Ernesto Cruz para ela– borar o projeto dos novos Estatutos não apresentou o seu trabalho. So– mente o acadêmico Raul Braga pre– parou o seu que foi, por cópia, en– caminhado, pela Secretaria, aos de– mais componentes da comissão. Entendemos que o assunto, pela sua importância, deve ser encarado com prioridade pela Diretoria a ser hoje eleita, a qual deve mesmo de– signar nova comissão para estudar a matéria com urgência por todos de– sejada. SUBVENÇÕES FEDERAIS - AUX1LJOS DO ESTADO, DO MUNIC1PIO E REITORIA 1 . Da verba extraordinária de 1962, que tínhamos recebido, no res– pectivo exercício, a metade, isto é, Cr$ 150. 000,00, com a promessa de receber em 1963 mais 30%, recebe– mos cm junho de 63, 60 %, Cr$ .. . •• 90. 000,00, faltando ainda para com– pleta r o seu total de Cr$ 300. 000,00, a importância de Cr$ 60. 000,00. Da verba ordinária de 1963 (va– lor de Cr$ 640. 000,00)', recebemos, cm ngôsto, n metade, isto é, Cr$ . . . - 320.000,00. A ve~ba extraordinária de 1963 foi recebida integralmente, em dezembro, no valor de Cr$ 4.00 . 000,00 . 0---0 2 . Quanto aos auxílios do Esta– do, que a APL não recebia desde 1961, conseguiu a Diretoria o seu pa– gamento em junho de 1963, no valor de Cr$ 200. 000,00, sendo Cr$ .. • •· 50.000,00, de 1961, Cr$ 75.000,00, - 298---
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