Revista da Academia Paraense de Letras 1964
NAS MÃOS A FLôR Rosa viva nas mãos - rosa do encanto mas na tua pureza inatingida. (Antes fôsse memória o amor que eu canto do que vida latente tão sentida) . Intocável e nas mãos. Rosa ou ferida ? Já não sei distinguir o riso e o pranto mas te descubro, para o meu espanto, sempre mais perto e sempre mais perdida. Rosa fria que doí como uma brasa és essência cie mim, algemas e aza, numa transmutação eterna e lenta. Mas não quero saber, embora exangue, se vives de meu sonho e de meu sangue, ou se é tua raiz que me alimenta. ALoNSO ROCHA - 263 ~
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