Revista da Academia Paraense de Letras 1964
DO .AGORA AMOR TARDIO Versos - erva que pasto - fauno triste do agora .a~or tardio na morna tarde. Na corda do viver ligado ao tempo e os pés no estêrco (envólucro da espera) . Da flor o adolescer, o aceitamento do vôo (môscas em cio na carne em brasa) e do exercício de remoer, o verbo escorre em baba e seiva da memória. Cheiro de feno do infinito aguça a sêde de correr,, potro selvagem ao pasto de alvos seios intocados. E ao súbito brotar do ventre (o amargo) ruminado acalento se faz canto do agora amor tadio na morna tarde. ALONSO ROCHA ...... 261
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