Revista da Academia Paraense de Letras 1964

CiRIO DE NAZARÉ Santa de Nazaré, - eu deposito A teus pés uma prece comovida, - A Ti pertence tôda a minha vida, - Em Ti, meus olhos súplices, eu fito. Em vez de flores, Santa estremecida, Lágrimas trago, humílimo, contrito, Para implorar-te agora, alma ferida, Em lage fria me debruço, aflito. As multidões há séculos te adoram Grandes, Humildes, se ajoelham e oram, Rosas desfolham pelos teus caminhos. Se merecer-te posso uma só graça, Rogo-te, Santa, enquanto o Círio passa : - Paz e ·saúde para os meus filhinhos ! (Do livro inédito "Novos e Velhos Cantos". - 259 -

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