Revista da Academia Paraense de Letras 1964

REVISTA DA ACADEMIA PARAENSE DE LETRAS niões, onde plantou sementes esc9lhidas, ·para florescimen– tos e para frutificações benéficas, ergueremos, simbolica– mente, UM MASTRO VOTIVO, em cujo tôpo altaneiro a sua VERONICA, retratando a sua humildade, o seu saber e a sua mestria, eternamente balançada pela brisa equa– torial, receberá as oblatas reverenciadoras dos nossos aplau– sos e o incenso santificador da nossa gratidão imorredoura. que não tem limites, dizendo do nosso apreço e da nossa estima, no memorizado da S\la inconfundível produção es– tética, ao som ritmico do seu "BATUQUE" dolente, que tão de perto nos fala ao coração em pranto e tão intimamente nos fala à alma sofredora, saudosamente recordados do muito que lhe ficamos ,a dever, como POETA e como IMOR– TAL ! A tua presença entre nós, teus confrades, caríssimo BRUNO, permanecerá sempre a mesma, varonilmente do– minadora, guiando os nossos passos trêmulos na seára das boas plantações e no colhido dos bons frutos, porque, inegà– velmente, o teu trabalho hercúleo foi dos maiores, abençoa– damente produtivo ! E:m 19 de julho de 1963. - 242 -

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