Revista da Academia Paraense de Letras 1964
REVISTA DA ACADEMIA PARAENSE DE LETRAS xará de considerar a arte como uma realidade aristocrática, em– bora nascida e desenvolvida no seio do povo". - 11:ste, o espírito de tudo o que me esforcei por ex– primir através do conto, nesta nova série-experiência, na con– vicção (desde às especulações dialetais ao aspecto social dos te– mas) de qu~, ao ficcionista, cumpre apresentar os problemas e fazê-los pulsar; à sociedade e aos sociólogos o dever de solu– ciçmá-los e discutí-los. Meus Senhores : Ao ensejo da posse da uma nova Diretoria nêste Sodalf– cio, onde avisto, a par de suas destacadas personalidades, as fi. guras de alguns amigos diletos, junto o meu aplauso ao con– tentamento geral, certo de. que, por sua capacidade, demonstra– da em tantos outros setôres da vida pública paraense, os no- • vos diretores continuarão a dinamizar a Academia Paraense de Letras, como tão bem o fêz a Administração que encerra hoje seu mandato, à testa da qual avulta essa figura excepcional de batalhador e acadêmico que é Georgenor Franco. - Durante quase uma década, em que o temos visto galgar postos de tarefa na administração do Silogeu paraE\Ilse, seu trabalho tem sido na vanguarda, e muito deve a Casa de Bruno de Menezes - de seu destacado atuar no campo das ati– vidades culturais no Pará - ao esfôrço maior, ao amor e à de– dicação dêsse seu digno par e legítimo representante; À Academia ·Paraense de Letras, pois, a minha sauda– ção por mais um aniversário, e com ela, à nova Diretoria, um votô de feliz e proveitosa administração. - 193 -
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