Revista da Academia Paraense de Letras 1964

REVISTA DA ACADEMIA PARAENSE DE LETRAS Doce orgulho o de ter o que ela tem, o que ela, hitmildemente guarda, avaramente encobre. O tesouro que encerra, oculta e não revela . . . Sabe-o apenas o mar, que em carícias •O cobre .. . Ai ! quanta alma, também, piedosamente triste, nem sequer traz o orgulho imenso que consiste em ser humilde, em ter guardado o que lhe veio . Revestida no corpo, à feição com que nasce, traz em si, como a concha, a concreção na face, e como a concha guarda as pérolas no seio ... Belém, 1923. -138 -

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