Revista da Academia Paraense de Letras 1964
HOMENAGEM ·A ACADEiv1ICA ADALCINDA CAMARÃO O úLTIMO acontecimento social consistiu na recepção à Adalcinda, na tarde de 15 de julho dêste ano. Foi uma festa singela e expressiva. De Campos Ribeiro, num discurso de saudação, disse do sentimento· dos acadêmicos sôbre a poetisa, que longe da Pátria há oito anos, nunca deixou de render hosanas à terra querida, trabalhando pelo bom nome e tradição das cousas do Brasil, merecendo as palavras do orador efusiva salva de palmas .. . Após, o Professôr Adelermo Matos recitQu BALADAS DE MONTE ALEGRE, versos da homenageada. E com que eloquên– cia e vibração, Adelermo que é bom declamador, disc:orreu sôbre a natureza Amazônica ! A resposta de Adalcinda, que leu alguns dos seus poêmas, estendeu-se sôbre informes da vida Norte-Americana, onde passou dois e mais seis anos ininterruptos, como livre-docente numa Universidade da Virgínia. Valeu por uma conferência a narrativa de fatos e indden– tes, que empolgou a atenção dos presentes. O Pr esidente da Academia, Coronel Jarbas Passarinho, então explicou o "porque" da homenagem que o silogeu levava a efeito, narrando trêchos da sua vida, numa oração feliz, im– pressionando o auditório. Além de várias famílias e cavalheiros da nossa sociedade, compareceram os acadêmicos seguintes: Jarbas Passarinho, Levy Hall de Moura, Líbero Ludhardo, Alõnso Rocha, De Campos Ri– beiro, Murilo Menezes, Cândido Marinho da Rocha, Abelardo -9-
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