Revista da Academia Paraense de Letras 1962
REVISTA DA ACADEMIA P ARAENSE DE LETRAS Belos transparentes luares dos cantares de tão gTatas emoções. Do mais saudoso passeio, em recreio, ao lindo "Chapéu Virado" . Do mais saudoso passeio, doce enleio, onde alguém foi conquistado. Das lindas flôres mimosas, perfumosas, pela beira dos caminhos . Das lindas flôres mimosas, graciosas, do canto dos passarinhos. Branca espuma de cambraia, que desmaia, qual sorriso doce e breve. Branca espuma de cambraia, que, na praia, deixava flocos de neve ! . .. Puros, saudosos amores, entre flôres, ao som de lindas modinhas . Puros, saudosos amores, aos fulgores de tão modestas quadrinhas . Dos ternos, puros afétos, mui dilétos, à doce luz do luar. Dos ternos, puros afétos, tão- discretos, dos banhos à beira-mar . . . A lembrança da Rosica, que nos fica, no peito, eterna gravada. A lembrança da Rosica, dulcifica nossa saudade magoada. Belém, 24/ 8/ 905 . -69-
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