Revista da Academia Paraense de Letras 1962

REVISTA DA ACADEMIA PARAENSE DE LETRAS terminar. . . Quantos passos andei nas madrugadas de volta do seu carinho, transpirando perfumes da sua carne ! A lua some. Amanhece. Virá o sol saudar as flôres , do jardim, que ela mesma plantou . Eu nem isto farei . . . Escrevo. . . Poema passional sangrando de amargura. .. Renúncia, solituàe. Nem saudade, nem arrependimento . .. Angústia de não tê-la mais. Nossa compreensão malogrou. É o fim. E acreditar que nos amamos ! Abandono ! Ainda a espero ? Deixo a janela aberta ao luar. - Que ela venha esta noite para ficar comigo . Agôsto, 1962 . - 50 --

RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0