Revista da Academia Paraense de Letras 1962

REVISTA DA ACADEMIA PARAENSE DE LETRAS assim, que esta pudesse circular como era do agrado da Diretoria. Depois o dr. Passos Miranda Filho lembrou, que a instalação SOLENE DA ACADEMIA deveria ser efetuada em um dos dias dedicados aos festejos do quarto centená1•io da descoberta do Brasil . Após prolongada discussão sôbre êste ponto - "em que expenderam opiniões o dr. Henrique Santa Rosa, o pro– fessor Vilhena Alves e os senhores Teodoro Rodrigues, Lici– nio Silva e Juvenal Tavares FICOU ASSENTADO que, toman– do os festejos oficiais os primeiros dias do mês de maio, FOSSE A INSTALAÇÃO MARCADA PARA O DIA 13 (TRE– ZE), que era uma data mais popular e mais adequada para tal". Além de dar ciência ao sr. Governador do Estado, da Re– solução da Academia, para concorrer aos festejos, MAS EX– TRA-OFICIALMENTE, foi pelo Presidente designada uma Comissão composta dos drs. Henrique Santa Rosa, Castro Pinto e Passos Miranda Filho. Depois do encontro com o dr. Páis de Carvalho, que era o Governador do Estado, a Academia resolveu participar dos festejos, não ETRA-OFICIALMENTE, como deliberara, escolhendo para isso a data de 13 de maio, porém, dentro do programa organizado para as festas do 4. 0 centenário. Na nova audiência da Comissão com o chefe do Exe– cutivo, ficou assentado que a INSTALAÇÃO SOLENE DO SI– LOGEU seria realizada no dia 3 . Assim foi, realmente. Na segunda parte do programa da sessão cívica, rea– lizada no Teatro da Paz, o quarto número foi dedicado àquela salenidade. Em nome da Academia discursou o dr. Antônio Pas– sCl5 de Miranda, cuja oração foi autêntica jóia literária, a or– namentar e a recompensar o trabalho, a dedicação e os mé– ritos daquêles homens, que bem souberam dar realce às le. tras paraenses. - 47 ~

RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0