Revista da Academia Paraense de Letras 1962

REVISTA DA ACADEMIA PARAENSE DE LETRAS está em condições de orientar· a Di– reotria sôbre o movimento do caixa, cooperando com a Presidência, dedi– cadamente, em outros setores que não é de sua alçada. Sendo como é, ao lado do Presi– dente, o responsável por todo o pa– trimônio da Academia Paraense de Letras, merece especial destaque, nês– te Relatório, a ~ua atuação e a exa– ta noção que tem de seus deveres. :Ê com sinceridade que agradecemos aqui a valiosa e inestimável · colabo– ração que nos tem prestado. AGRADECIMENTOS A DIRETORIA A verdade manda dizer - e o fa– zemos com indizível prazer - que cumorimos até hoje com a nossa missão, porque em nenhum ~omen– to nos faltou o apôio, a ajuda, a co– lar.oração leal e honesta dos nossos queridos companheiros e amigos da Diretoria, acadêmicos Santana . Mar– ques, vice-presidente; Eldonor Lima e Jarbas Passarinho, secretários; Cândi– do Marinho da Rocha, tesoureiro; Bru– no de Menezes, diretor da Biblioteca, e João Rodrigue~ Viana, diretor do_ Arquivo. A todos, o penhor · de .nossa grati– dão os nossos louvores, e a certeza qu/ temos de continuarem a não me– dir esforços no sentido de bem cum– prirmos a nossa missão. ORÇAME~OS A receita orcada para o período t!e 1962-63 foi da ordem de CrS .. · .. 1 . 872. 000,00, sendo CrS 372.000,00, renda fixa, correspondente ao aluguel do· andar térreo, e Cr$ 1. SOO. 000,00, a receita variável. Da receita orçada, foi realizada a importância de Cr$ 1. 371. 000,00, pois . a APL, apesar dos esforços da Diretoria, não conseguiu receber ver– bas no total de Cr$ 501 . 000,00, a saber : ordinária e extraórdinária de 1959, no valor de Cr$ 140.000,00; os auxílios do Estado de 61 é 62, no valor de Cr$ 120.000,00, a verba extraordinária de 1960, no valor do Cr$ 160. 000,00, enquanto da verba extraordinária de 1962 recebemos ape– nas Cr$ 150. 000,00, em vez de Cr$ 3ÓO. 000,00: Da receita fixa de Cr$ 372 . 000,00 recebemos apenas Cr$ .. 279 . 000,00, pois Cr$ . 93. 000,00 foi recebida pela anterior administração e correspondente aos aluguéis de ja– neiro, fevereiro e março de 1962. Recebemos, porém, Cr$ 162. 000,00 correspondente a 30% da verba or– cfoária de 1961, cortada em 1962 quando do seu pagamento pela Dele– ~acia Fiscal, e que não tinha sido incluída em nossa previsão de re– ceita. Vivemos, •portanto, com Cr$ ..... . 1·. 371 . 000 00, mas co~eguimos viver bem e economiíar bastante, realizando tudo ·o que nos.foi possível. · Para o exercício dêste ano, a re– çeita está orçada em Cr$ 1 . 868. 000.00 assim distribuída : Cr$ 364. 000,00, rceita fixa e Cr$ 1 . 504. 000,00 a re– ceita variável, conforme os anexos dêste Relatório. Em ig.ual importân– cia foi orcada a despesa, não inclui– da nela o ·saldo existente nos B'ancos, que constituem Ativo e, portanto, Pa– trimônio. Cabe destacar que na Ver– ba "Eventua_is". no valor de Cr$ .... 252. 000,00, incluímos logo os hono– rários a serem pagos à Organização Ortel, mais de 50 mil cruzeiros, au– torização que já nos co,io::edeu o ple– nário em sessão de fevereiro último. Deixamos de destacar verba para a Oficina Gráfica, tendo em 'Vista que a previsão da Receita não comporta despesa ·de tamanho vulto. Existin– do, como existe, um Ativo não in– cluído no orçamento, por constituir patrimônio, caso se apresente uma oportunidade aconselhável para a montagem da Oficina Gráfica, a Di– retoria solicitará ao ph,nário a de– vida autofização para utilizar o Ativo, o ·qual. com expressa autorização da Assembléia Geral, poderá ser movi– meontado para aplicação em outra obra de lnterêsse do Silogeu. - O orça– tnentó dêste ano já foi apreciado na forma regimental, pela ilustre .Comis– são de Contas, constituída dos aca– dêmíc0s Abelardo Condurú, Aldebaro Klautau e Raul da Costa Braga. ') t

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