Revista da Academia Paraense de Letras 1962

REVISTA DA ACADEMIA PARAENSE DE LETRAS CONSERVAÇÃO DA SEDE PRÓPRIA Ao assumirmos a Presidência da Academia Paraense de Letras verifi– camos que de dia para dia, mais se acentuava a infiltração de água na parede do corredor de entrada, lado direito. O confrade Cândido Marinho da Rocha nos alertou para o perigo que aquilo constituía, capaz de pro– vocar um curto circuito e, conse• quentemente, um incêndio em nossa sécle. Autorizada pelo plenário, a Diretoria imediatamente, na defesa do patrimônio social da Casa, mandou executar os reparas indispensáviyis, nos quais invertemos cêrca de vinte mil cruzeiros. Em setembro de 1962, na confor– midade do parecer do engenheiro Au• gusto Meira Filho, .o plenário auto– rizou a demolição da área final da Academia Paraense de Letras, com 90 metros quadrados, que ameaçava ruir. Grande parte do material foi separa– do e está guardado no andar térreo, para ser aproveitado ou vendido, so desnecessário ao que tenhamos de fa. zer futuramente. BIBLIOTECA "ACILINO DE LEÃO" A Biblioteca da Academia Paraen– se ele Letras é uma constante em nos• sas preocupações. Entendemos que uma Academia sem Biblioteca é como uma criança sem infância. A reforma e a instalação de uma Biblioteca, emi– nentemente literária, reelama, entre– tanto, dinheiro. O que pretendemos executar é obra definitiva. O Pará, Belém especialmente, precisa de uma biblioteca literária, moderna e em evolução. ~ o que pretendemos t::1· zer. E faremos com a cooperaçao dos srs. acadêmicos, a compreensão dos poderes públicos e a ajuda de Deus. A 13 de setembro de 1962, pelo ofício 62/13, protocolado na SPVEA, no mesmo dia, com o n. 7521/67, solicitamos àquêle órgão da Presidên-· eia da República, pela consignação '-'Desenvolvimento Cultural', Cr$ : . .. S. 000. 000,00 de auxílio para a re.- forma e reestruturação da Biblioteca "Acilino de Leão", como órgão de consulta de ·acesso livre ao povo. Por outro lado, e de acôrdo com a sugestão que nos apresentou o ilus– tre deputado Cl&vis Ferro Costa, no dia 8 de setembro de 1962, pelo ofí– cio 62/34, solicitamos ao Exmo. Sr. Ministro da Educação e Cultura a doação de uma biblioteca completa à Acackmia Paraense de Letras, bem como fôsse pôsto à disposição de nos– sa entidade uma pessoa capacitada a nos orientar na organização e mo– dernização da Biblioteca ''Acilino de Leão". Não tendo obtido resposta, a 9 de janeiro último escrevemos à Organiza– ção Ortel solicitando o seu empenho na solução satisfatória do assunto. Ao deputado Sílvio Braga e sena– dor Lobão da Silveira encarecemos seus esforços no mesmo sentido. Em sessão ordinária de março cor– rente, o plenário autorizou a Di– retoria a transferir da verba "Re– forma da séc!.e" para a de "Móveis e Utensílios", Cr$ 300. 000,00. Com essa importância a Diretoria teve ·oportunidade de tomar as primei– ras providências em benefício da Bi– blioteca ''Acilino de Leão", adquirin– do à firma ' Vitor C. Portela arma– ções de ;iço padronizadas, com o to– tal de 72 prateleiras, pela importân– cia de Cr$ 260. 000,00. Vale desta– car que antes de ultimar a compra, a Diretoria, por proposta do segundo secretário, acadêmico Jarbas Passa– rinho, consultou a firma Ernesto Fa– iias, a qual informou não possuir o material para pronta entrega e que a consulta sôbre preços teria de ser feita para o Rio de Janeiro, deman– dando, pelo menos 40 dias. A primeira proposta de Vitor C. Portela totalizava em números re– dondos Cr$ 311 , 000,00. Graças, en– tretanto, a interferência do nosso efi– ciente e dedicado companheiro, aca– dêmico Cândido Marinho da Rocha,, diretor tesoureiro, junto aos adminis– tradores da firma, a Academia Pa– raense de Letras conseguiu que aqu~ la cifra fôsse reduzida para Cr$ .... 260. 000,00. Nõ corrente exercíciQ, a Dir:etoria e r

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