Revista da Academia Paraense de Letras 1962

ó llil REVISTA DA ACADEMIA PARAENSE DE LETRAS GEBES DE MEDEIROS A S de julho de 1962, a Acade– mia Paraense de Letras patrocinou a noite de autógrafos do escritor amazonense Gebes de Medeiros, lan– çando, com sucesso pleno, o seu ro– mance "Linha do Equador", fato que ocorreu na Livraria Martins . O apre– ciado escritor veio recomendado a esta Presidência pelo ilustre Presiden– te da Academia Amazonense de Le– tra~. HORA DE ANGELUS No dia 19 de maio de 1962, o nosso brilhante companheiro, acadê– mico Apio Campos lançou, na Livra– ria Martins, sua obra poética "Hora de Angelus", recebendo o apôio des• ta Academia Paraense de Letras. FEIRA DO LIVRO Convocada especialmente, a Aca– demia Paraense de Letras , apoiou in– teoralmente a iniciativa da Prafeitu-· ra 0 Municipal de Belém ao realizar na praça da República grande feira do Livro. A Barraca do Escritor Pa– raense, que esteve sob a orientação dêste Silogeu, rendeu mais· de 14 mil cruzeiros em livros que ali foram ven– didos, de autoria de acadêmicos. OBRA DE DE CAMPOS RIBEIRO Em sessão da Diretoria, a 28 de setembro de 1962, foi aprovada a proposta do acadêmico Cândido Ma• rinho da Rocha no sentido de a Aca– demia Paraense de . Letras mandar editar um livro de •versos de De Cam– pos Ribeiro. O trabalho não foi exe– cutado até agora porque o nosso querido poeta não apresentou à Di– retoria os originais de sua obra. TEATRO DE ARENA Na área que foi demolida, preten– demos construir um Teatro de Are– na . A idéia surgiu . depois que visi; tou o Silogeu o nosso confrade Dante Costa, (tto IBECC nacional. Mos- trando-se vivamente· impressionado com tudo o que viu, Dante Costa sugeriu que na área livre de 90 me– tros quadrados que dispomos nos fundos da séde fôsse construido um teatro de bolso ou de arena. Na sessão de 28-12-62, trouxemos o as– sunto ao conhecimento do plenário, que, unanimemente, aprovou a idéia, credenciando o nosso digno tesou– reiro, acadêmico Cândido Marinho da Rocha, a tratar da matéria de magna importância, sem dúvida, para a vida artística de nossa terra. E a escolha não l)odia ser melhor, se considerarmos que além da excepcio– nal dedicação que tem por esta Casa, Cândido Rocha é diretor do Norto Teatro Escola. As primeiras providências foram tomadas e para o êxito delas conta– mos com a valiosa cooperação do dr. Benedito Nunes e sua digna es– posa. Quando de sua recente viagem ao Rio, o dr. Benedito Nunes entrou cm entendimentos com um arquiteto de projeção, o qual prontificou-se a fazer a planta da construção, sem ônus para a APL. Por outro lado, o dr. Augusto Meira Filho, atendendo apêlo que lhe fizemos, colocou à disposição da APL o engenheirando Rui Vieira, o qual já fêz o levantamento_ de todo o prédio da APL, d~ntro rigorosà.:: mente do esquema do arquiteto. O trabalho do sr. Rui Vieira será en– caminhado ao Rio de Janeiro. Ressalte-se nesta oportunidade que a construção de um teatro de Arena cm nada prejudicará os demais pla 0 nos existentes, como o da futura Ofi– cina Gráfica, no andar térreo, a Bi– blioteca "Acilino de Leão" e, es– pecialmente, o nosso auditório. Acreditamos que a construção do Teatro constitui uma das obras mais importantes que a APL possa reali– zar em favor da cultura artística de nossa terra. A época oportuna, a Diretoria trará ao plenário o projeto definiti'VO para decisão final. - '265 -~

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