Revista da Academia Paraense de Letras 1962

e. • . . ·· NO TA·s & FATO S HOMENAGEM A PAULO MARANHÃO Em sessão realizada em abril de 1962, a APL apro– vou a seguinte pr:oposta do acadêmico Georgenor Franco: "O Govêrno Federal", em recente decreto, concedeu ao jor– nalista Paulo Maranhão, sócio fundador desta Academia, a co– menda da Ordem do Mérito Nacional. A distinção atinge o mais velho jornalista da América Lati– na, o confrade ilustre que a 11 do corrente completou 90 anos de idade, 72 dos quais dedicados à imprensa brasileira, ou seja à cul– tura nacional. Da justiça da distinção conferida ao mestre insigne e aca– dêmico ilustre não se precisa falar, por ser evid(!nte e clara. Não póde é a APL ficar alheia à honra conferida ao seu sócio fundador. Por isso mesmo proponho que seja designada uma comissão de acadêmicos para, na redação da "Folha do Norte", apresentar a Paulo Maranhão as nossas congratulações pelo ato justo do Go– vêrno Federal. Outrossim, proponho que seja telegrafado ou oficiado aos ·Exmos. Srs. Presidente da República e Primeiro Ministro agrade– cendo-lhes, em nome da cultura paraense, que repres12ntamos, a alta distinção conferida ao eminente confrade". Em virtude, desta resolução, estiveram dia 26 de abril na redação da "Folha do Norte" os acadêmicos Ernesto Cruz, George– nor Franco, Eldonor Lima e Candido Marinho da Rocha, que se desobrigaram da honrosa incumbência. Foi intérprete dos imor– tais o acadêmico -Ernesto Cruz, a que respondeu, em breves pala– vras, o homenageado, que é, com Augusto Meira, o sócto mais an– tigo do Silogeu, dos quais são fundadores. "HORA DO ANGELUS" O acadêmico Apio Campos promoveu, dia 19 de maio de 1962, na Agência Martins, em Nazaré, uma noite de autografos I • ) - 231

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