Revista da Academia Paraense de Letras 1962

, REVISTA DA ACADEMIA PARAENSE DE LETRAS pelo - "interesrn da Academia", nunca deixando de recoID):-ndar a Rodrigo Otávio que era, na época, o secretário do Silogeu - "qUI~ convocasse a reunião para o dia tal; - que não deixasse de dar notícia da sessão anterior ou coisa semelhante". Recordan– do a personalidade ímpar de Machado de Assis, e o seu amôr à Academia qu:e; ajudara a fundar, Rodrigo Otávio conclue: "Deve valer qualquer coisa deve ter alguma significação, um instituto que, de modo tão intenso e permane.nte, preocupou espiritos que pairavam em tão alevantado nível". Ao concluir o nosso mandato de Presidente da Academia, cargo que ocupamos de 1954 a 1956, e de 1958 a 1962, temos a ~atisfação de afirmar que, naquele primeiro p,críodo instalamos o Silogeu em casa alugada, paga inicialmente, com os nossos pro– prios recursos e depois, com o auxilio do semp1p lembrado e emi– nente amigo general Magalhães Barata. Depois, e na segunda , farn da nossa administração, graças ainda a êstrt preclaro homem público, obtivemos a doação da parte superior do edifício, no qual nos achamos. Falecendo Magalhães Barata, outro ilustre amigo da Aca– demia o sr. coronel Luís Geolás de Moura Carvalho, c.:ntão gover– nador do Estado, dôou ao Silogw a parte terrea completando des– te modo a entrega total ,:i definitiva do prédio. Não devemos esquecer, neste breve relato, a atuação b.sn– feitora dos senhores d :'Putados que na Assembléia Legislativa estadual, aprovaram o ato b.enemérito em favor da cultura pa– raense. O nosso querido confrade Bruno de Men,-izes ao concluir a sua eficiente administração como Presidente desta casa, afirmou em seu R1:•latório datado do ano de 1938, que deixava o Silogeu com o saldo em dinheiro de Cr$ 285. 148,60, mais Cr$ 161. 592,60 do que em Maio de 1956, quando lhe entregamos a Presidência, e qu1::, o patrimônio social estava avaliado em Cr$ 439. 700,00. 1 Assim era, efetivamente. Hoje, ao entregar esta presidência ao nosso sucessor, pode• mos arfirmar que o SALDO do Silogeu em dinheiro, vai além de MEIO MILHÃO de cruzeiros, ou seja precisamente Cr$ 509.046,50, mais CrS 223. 897,90 do que em Maio de 1958, e que o seu patri– mônio c<Stá avaliado em Cr$ 14 . 934. 260,00. Deixamos, também, uma renda mensal de Cr$ 31. 000,00, proveniente dos alugueis das dependências terreas dest,2 edifício, o que equivale a uma arrecadação anual dJ:! Cr$ 372. 000,00 no presente exercício. Deve parecer extranho que falemos nesta casa, e nesta hora, de assuntos financeiros, d\e questõs econômicas, quando os aca– demicos, repetindo o que dizia Rodrigo Otávio ao entregar ao seu substituto o cargo de President.:? da Academia Brasileira de Le- ·- ·220 - 4 1 1 CJ ,. ,

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