Revista da Academia Paraense de Letras 1962

REVISTA DA ACADEMI A PARAENSE DE LETRAS C , d·go Penal que estabeleça distinção, sutil q uer do nosso o 1 ' . tre umas ceroulas e umas calças. embor~'i~~re Doutor! Não há prescrição em todo o vast_o re– , . ·urídico a datar do Direito Romano , que confie às pertonodJ ·eferência às ceroulas , ou com exclusão destas, o calças, e pr . 1·d d ,,, . t . oder de resguardar a mor a 1 a e . . priva 1 ;~~indo-se vencido pela argumentação o D~;~gado fêz Avert ano a quem deu o tratamento do Jovem co- mesura a • D d t- f· leo-a" e retirou-se, digno co~o entrafr~ : l des..Re e~bªl? a~cou º do pelo Direito o umforme o 1c1a a epu 1c . .. consagra , ' · O PATRIOTA o nacionalista que Avertano foi , por tôda a vida, com a constância de um idealista puro,, t em suas origens nas lu– tas estudantís do Recüe . Em 1902, no Largo Saldanha Ma– rinho acadêmicos de Direito, secundados por seus compa– nheir~s de Engenharia, promoveram um comício que fêz época . o Brasil vivia os dias exal~ados da conquis~a _do Acre. Por um breve momento, graças as manobras bolivianas , os Estados Unidos pareceram inclinados à intervenção. FeridÓs nos seus brios patrióticos, os acadêmicos do Recüe correram à praça pública. Enalteceram os pioneiros da ocupação efetiva do Acre. Ofenderam a Bolívia. Insulta– ram o govêrno, que' lhes parecia entibiado, diante dos Esta– dos Unidos. Houve tumultos, gritos de protestos, porque um alferes, bacharel em direito, p_ediu a palavra para defender o Ministro do Exterior, que era piilitar, o General Dionísio Cerqueira, pouco depois substituído pelo genial Rio Branco. Mas o comício terminou com os militares e civís abraçados, vivando o Exército, vivando o Brasil. Dali mesmo correram ao telégrafo e expediram um enérgico telegrama ao Presi- dente, repudiando a intervenção norte-americana e instando ,' o govê~o a _d~fender os co1!1a~~ados de Plácido de castro. Como s1gnatano, pelos te;c_eiramstas de Direito, asinou Aver- tano a mensagem telegraflca . Desde então, mesmo já entrado em anos, dentro da– quela idade que êle definia como "a primavera da velhice" Av~rtano_ nun~a mud~u de. posição. Esteve sempre na pri: me1ra tnnche1ra. Assrm foi quando se mobilizou a opiniã nacional em favor do monopóli_o estatal do petróleo fase p ~ rigosa ~m que a reação utíl~zou a chantagem de proclam:r comumstas todos os que nao rezassem pela sua cartilh Assim voltou a ser, quando o velho Professor, que não c d~· a palma em combatividade e ardor a nenhum dos seue . 1 ª S J0- - 24 - ·

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