Revista da Academia Paraense de Letras 1962
REVISTA DA ACADEMIA PARAENSE DE L ETRAS Mas, Sr. Presidente, o que me traz a integrar esta nobre Casa é uma honrosa delegação da Academia Paraense de Letras. Eleito sócio correspondente daquela agremiação de escri– tores da Amazônia, quís seu ilustre presidente, o Acadêmico Er– nesto Cruz, com tôdo o apoio de seus eminentes pares, fôsse a mim confiado o honroso mandado de Delegado daquela Academia junto à Federação. Este é o momento, Sr. Presidente, de proclamar em pú– blico meu profundo agradecimento ao prof. Ernesto Cruz e à Aca– demia que preside. O culto historiador Paraense, diretor da Biblioteca e Ar– vo Público do Estado, aqui esteve nos começos do ano corrente: tendo comparecido a uma das sessões sabatinas desta Federação houve por bem atender à sugestão do ilustre Secretário no sen– tido de fazer-me representante do Pará. Dedicado, embora humildemente, ao estudo dos assuntos paraenses, sempre inte– ressado nos valôres mentais e na expressão político-econômica do grande Estado do Norte, onde tenho bons amigos; afeito à admi– ração pelos vultos paraenses, penso que poderei, com minhas modestas fôrças, sem brilho, prestar algum serviço ao glorioso Estado neste setor, no desenrolar ·dos trabalhos desta Entidade Colegiada. Porque, já me confessei, agrada-me o convívio dos nobres Acadêmicos desta Federação. Pertencer aos quadros da Academia Paraense é motivo de orgulho para um modesto magistrado amante das letras, como sou. O Sodalício nórdico brasileiro, fundado e instalado no ano de 1900, conta, a alçar-lhe o prestígio, os maiores nomes da inte– lectualidade da amazônia e do Brasil, entre patronos, ocupantes efetivos de cadeiras, membros perpétuo~, correspondentes e ho– norários. Lá fulgem os nomes de Oswaldo Orico, Alcides Gentil, Er– nesto Cruz, Toríbio Lopes, Inglês de Souza, J . Eustáquio de Aze– vedo, Paulo Maranhão, Inácio Moitta, Dom Antônio de Almeida Lustosa, Dom Antônio de Macêdo Costa, Augusto Meira, Jorge Hurley, J. Barbosa Rodrigues, Dom Romualdo de Seixas, Ismae– lino Sarmento de Castro, e muitos outros, bastante conhecidos nesta Metrópole, com larga projeção no panorama intelectual do País inteiro, para não falar no enor!11~ José Veríssimo, que é o patrono da cadeira n. 24, nome que sozmho seria capaz de manter muito alto no cenário das letras nacionais, o vulto e a expressão do Pará. 'Que mais dizer para mostrar-lhe o valor ? Não posso, entretanto, Sr. Presidente, passar pela figura de José Veríssimo sem-prestar-lhe as reverências a que faz jús, por seu pensamento, pelo que significa .como Ução da altitude - 17.2 -- o "
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