Revista da Academia Paraense de Letras 1962

REVISTA DA ACADEMIA PARAENSE DE LETRAS de Cavalcante; afóra estas (12) quatro outras, variantes e diversas, em alumíni<_?, de comemoração popular. Pois o Estado do Pará - atentai bem - fixou as notaveis comemorações levadas a efeito em Belém, inclusive com a funda– ção da Academia Paraense de Letras, com estas quatro fabulosas peças (13), gravadas na Itália, das mais ricas da nossa Medalhís– tica que só na República já ultrapassa três mil exemplares, mui– tos dos quais sem preço - pelo significado e raridade. Sem títulos de qualquer espécie, por mais pobres gue fos– sem; indigente de recomendações ainda que obscuras e humildes, permito-me nêste instante reinvindicar uma única qualidade, de técnico no assunto, inscrito entre os poucos, no Mundo, que parte– cipam do Conselho Internacional de Museus da UNESCO - por– que preciso dizer-vos, sem pernosticidades de sabenças, que não esbarram aí os zêlos culturais dos Paraenses. Por êsses prismas, pelo menos, poderia apresentar-vos mais uma dezena de provas concretas. Aquêle, êsse - reitero - o momento em que eclodiu a Academia Paraense de Letras. Bem o sabeis, Senhor Professor, Doutor, JOSÉ EDUARDO PIZARRO DRUMMOND. Bem o sabeis, porque bem fizesteis o vosso curso básico, fundamental, com assistência de bons professores e sob a atenta vigilância de vossos pais. Bem o sabeis porque bem vós aplicas– teis ao vosso curso de humanidade com o coroamento de invulgar Bacharelado em Letras, no Pedro Il. Bem o sabeis porque cres– cesteis em sério e sólido curso jurídico na Escola Nacional de Di– reito da Universidade do Brasil não só com o Bacharelado habi– tual, como ainda com: nôvo curso de expansão que vós outorgou o excepcional galardão do Doutoramento. Bem o sabeis pela autoàdade que vós dá a abundância das vossas credenciais e o ecletismo de vossa formação - sócio, titular, membro efetivo, honorário ou correspondente, senão mesmo fundador de muitas e diversas instituições nacionais e estrangeiras, as mais concei– tuadas, respeitaveis e tradicionais. · Dos vossos trabalhos de jurista poderia citar - "Da Deci– são Disciplinar e sua.Natureza Jurídica" e "A Interpretação das Normas Jurídicas e o Direito Privado", como dos vossos ensaios de ordem filosófica, histórica e. crítica, "Burocracia e Democra– cia", "O DASP e a Constituição de 1946", "História da Faculdade Nacional de Direito", "Monsenhor Pizarro e o Rio". Como Poeta, porque "as Musas não fazem mal aos Douto– res", além dos poemas "A~unci.ação" e "Renúncia", agradam-me as vossas canções-Do Cammhe,ro, Da Tarde Evocativa, Da Inver- - 166 - o õ

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