Revista da Academia Paraense de Letras 1961
e a humanidade existir. Pasteur, com a "teoria da doença"; Einstein, com a "teoria da relatividade". Freud, com a "teo– ria da mente" e do "Inconsciente". Darwin, com a teoria da "Evolução" ; Carl Marx com a teoria da "Interpretação Eco– nomica da História"; Lavoisier, com a "teoria de nada se crêa, nada se perde na natureza, tudo se transforma"; Marie Cu– rie, com a descoberta do Radium; Wilhelm Conrad Rentgen com a descoberta do Raio X; o odontologo Horace Welles, com a descoberta da anestesia; Alexandre Fleming, com a des– coberta do Antibiótico a Penicilina; e Victor Veau, sábio ci– rurgião francês, imortalizou-se na cirurgia plástica do Lábio Leporino, com a sua admirável "Técnica de Veau", da qual somos um dos mais humildes apologistas. Tornaram-se imor– tais com as suas teorias filosóficas: Socrates, com a sua sábia sentença: "Só sei que nada sei"; Platão, o discípulo divino de ISocrates, com os "Dialogas" e "A República"; Aristoteles, com a "Retórica" e a "Metafísica"; Kant, com a "Crítica da Razão Pura"; Schopenhauer, com a "Sabedoria da Vida"; Nietzsche com "Alse Sprach Zarathustra"; o filósofo brasi– leiro Farias Brito. com "Finalidades do mundo". Imortali– zaram-se também, no cenário da literatura, das artes e da música: Goethe ,com o seu "Verther" e "Fausto", escrito com 80 anos de idade; Shakaspeare, com "Hamlet". Anatole France, com "Thais". Emile Zola, com a "Besta Humana". Camilo Castelo Branco, com "Amôr de Perdição"; Éça de Queiroz com o "Primo Basílio" e o "Crime do Padre Amaro"; o Padre Antonio Vieira, com os "'Os Sermões"; Camões, com os "Lusíadas"; Victor Hugo, com os "Miseráveis"; Dostoi– wsky, com os "Irmãos Karamazow" e "Crime e Castigo"; Ma– chado de Assis, com "Memórias Postumas de Braz Cubas", e "Dom Casmurro"; Ruy Barbosa, com a "Réplica" e "Cartas da Inglaterra" ; Cervantes, com "D. Quixote"; Dante, com a "Divina Comedia"; Homero, o grande poeta grego, com a "Ilyada" e a "Odisséa", e Virgílio, o poeta de renome das mis– sões e intuições, com a "Eneida" e as "Georgidas". Nas artes, imor talizaram•se na pintura: Leonardo pe Vinci; Rembrandt e Velasquez, que em suas telas nos brin– daram com a "Ceia do Senhor"; os retratos de "Lucrecia Crivetti, Santana, Cesar Borgia, São João Batista e a fa– mosa Geoconda. Na música imortalizaram-se Chopin, com à sua Polonaise; Wagner, com a "Cavalaria Rusticana". Bee– t hoven, com as suas sonatas; Carlos Gomes, com o "Guara– ni"; Liszt, Mozart, Bach e Schubert . E se fizermos um retrospecto histórico das Academias, vemos o vulto exponencial do grande filosofo grego Platão, o fundador da "Antiga Academia", e que se reunia com os seus discípulos, num terreno chamado "Academus", situado - 24 -
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