Relatório apresentado ao Exm. Sr. Dr. Lauro Sodré Governador do Estado do Pará pelo Director do Muzeu

-34- igualtncnlc d'ora e111 diante rollorar unia p:1lrulha no pol'lilo, ao:- rloniingos, para lazer !'(:',; peitar de fado as pr0scripçõcs co11I idas no Hcgularn enlo e no Itcgimcnto lnl0mo acerC'a de lranquillidapc ,, do so1.:cgo publi C'os em lacs dias de ex posi– ção e para allendcr si111ullan ca n1l'nlt-, dcnlrn tios limites eo111pativ!'is e;om o-; princ:ipios dcmocraticos a umas recentes reclamações da imprensa cliaria, que \'icram ao 11ieu wnhe– drn cnlo. N'esla ocrasião não posso deixar de chamar a. allenção do Go\·erno do Estado, para a vigilahc:ia ao redor Llo ;\Iuseu, pelos lrt>s lados . que dii.o para as nws publi ca,;, que carece durante a 11oile, !fora em di · nle, ser mais intensa 0 peço que o thl'fl' de Segurauça Pril5 ica seja ortkialmenle informa– do d'esla ncc1·ss idadc, que, pos,;o g-arantil-o, 6 de lodo ina– lienan'l com o augmento da ürea do Museu e dos seus an– nexos. Decorre u mai:; csk anno de 189G sem ({Lte o trecho da Estrada da [ndcpcndencia, con·0sponclente á frente do l\Iu– se u, 1·ec•f' hessc os melhon1rnr;nlos e concedos lüo ncc:essarios qm· l'rizci 110 meu rclalorio anterior. Cada Yez mais pciora cslt- eslado ,lL' cou:;as. Pat·c1.:e-m0 qur·, se não l'osse µor c<1 usa do ~Iuse 11, j,i por si só se ria sul'llt:ic11le para advogar os nossos i11krcs::;cs. a calamilosa clirficuldade que cnt:011lra111 sempre os en terrns. dcsti,indos ao ccmilerio ele Santa Izuhcl. no seu lrajeclo, logo qu" chegam na nltma do ;\luscu. Somos quasi diariamcnlc tcslcmunhas ocula!'es ele scc1ms dcsagrada\'cis prnvocadas pelo pcssimo ,,staclo d'este lrecho da Estrada no transito de carroças e de coches funcbrcs. E quanto mais 11a estação churnsa ! Seria realmente tempo, que a lntcn– cl cncia Municipal dirigisse ns E=nas Yislas para cá e peço ao Governo Estadoal n suti. bencvola intcrYenç,10 para sanar um mal, c1u0 ameaça as:;umir prnporçõcs de um Yerdadciro cscandalo . UM PHOGHAJ\lMA DE DESAPHOPRTAÇJO E' a tamen te co nYl'nien lc, que a desapropriação inlen– cionada e projcctada pelo GoYerno Esladoal cm rr lação aos prcdios e lcm~no~ visinhos não spja fra ccionnda de mais, não SL' L•slencla alem de n111 pcriodo maximo de :2 a :1 ,11mos.

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