Quero - 1946

[os Bispos da ~.ção C~tólica no P~ Restaurar tudo em Cristo. . . Apostolado leigo . . . Participação na Hierarquia da Igre..: ja . . . Recristianizar o individuo, a familia, a sociedade, o estado, a nação ... Realeza univerJ cal de Cristo ... Num só coração, n uma só alma.. . . Essas palavras precisavam ser sentidas, vividas, amadas. No ano de 1938 quando os primeiros écos da Ação Católica vinham che í!'and:> bem de longe, os ouvidos escutavam - Ga terminologia e os corações se moviam para senti-las, vive-las, ama-las. Nesta arquidiocese de Belém do Pará, um 11astor santo, olhos voltados para a Cáte~ dra de Pedro, braços abertos ao ideal da volta para o Cristo acolhe como verdadeira inspi– ração divina o recrutamento dos leigos para colaborarem junto à Hierarquia. Dom Antonio de Almeida Lustosa, com as lutas e acrificios próprios das coisas novas, aceitando criticas e uma série im~nsa de amargor, planta com tôda a dedicação a semente da A. C. na terra r,-enerosa da sua arquidiocese. Os cuidados não foram pcucos e tal como diz o Evangelho; a f'ement e lançada no seio da terra germinou. 1\ planti.nha do coração do Bispo - éco fiel ~o coração do Papa, passou a ser a sua fillla mui to amada. Nós, os leigos organizados, víamos ,to Pastor a fôrça que sustenta, o élo que pren•l e, a mão que roteia, a obediência que faz n,ii- lagrP.s. · Das nossas experiências de A . C. surge no campo da bôa imprensa, logo em setembro ,ie 1938, a revista "QUERO". Dom Antonio, o granel~ apoio das ci..usas ele Deus honrou o pri– meiro número com· um artigo que equivale por um programa de ideal. Disse êle: "que ;1s fundadoras da "QUERO" nunca desistam de querer o bem ou - o que é o mesmo - de rea– lizar o h2m". - Essas palavras jamais deixarão de t er s ntido no cor a ção d a "Juventude'\ e sincP.rament e proclamamos - se algum bem realizarmos só Deus o sabe - mas querei,: o bem para realizar e "re taurar tudo em Cris to", foi, é e erá sempre o lema vivo a A. C. Fa ltava, porém, bem vivo o sêlo divino que é, sempre, o sofrimento, a renúncia, / a Cruz. Dom Antonio de Almeida Lustosa, o arcebispo muito amado, cm obediência às d~ter– minações da Santa Sé, é transferido para a Arquidiocese de Fortaleza. Em outubro de 1941, a "QUERO" expressan do sua fidelidade à Hierarqu ia dirige-se~ à hora da partida de Dom Antonio assim: "a "Juventude" ferida d.z saudade. quer afirm~r– vos como um juramento. que há-de ser, agora como sempre, hoje como on tem, a auxili~r inabalavel, a filha obediente, a serva humilde da Santa Madre Ig1·eja ,ao lado do pastor <JUe vem, como ao l:Jdo do J}astor ou se despede". · Das alegrias do Tabo1· 11-a ssámos às agonias do Calvário, confiantes, porém, nas mãos da Pl'Ovidência. ( 1. 0 de Janeiro d.e 1942. Chega e assume a nossa Arquidiocese aquele a quem Deus con– fiára a cátedra de Arcebispo de Belém do Pará, Dom Jaime de Barros Camara, hoje, Car– deal-Arcebispo do Rio de Janeiro. A "Juventude" pela "QUERO" saúda o novo Pastor: "Na vanguarda dos leigos, no Corpo Místico de Cristo, a J. F. C. se aproxima, respeitosa, de S. Excia . Revdma. e. à sua chegada se oferece para fazer POR AMOR tudo que lhe seja ordenado COMO DEVER". Dom Jaime que, certamente, realizaria com o laica.to o ideal dos nossos últimos P apas esteve en– t re nós muito pouco t empo. A Proviilência o manda para a Arquidiocese do Rio de Janeiro e, eis-nos, novamente esperando e confiando. . • . Pio XI disse: a A. C. é necessál'ia, urgênte, in<:ubstituivel, então, a Mão da Prov1denc1a prepara para os leigos da nossa Arquidioc~se um ~i~1_10 da A: !J .! um apostol? dos nossos dias, uma das glórias do episcopado brasileuo. Na Vl"Jha da Epifania, surge na cidade de Be-

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