Quero - 1946
t / pírito Santo, no dia de Pentecostes, apó~ uma fervorosa semana de oração e ação Impossivel descrever "in totum", a ma– r,nitude desta Semana memorável, cujo :~rande êxito fez com que S . Eminência o Cardeal D. Jaime Câmara, n a sessão de en– cer ramento, a considerasse o 1. ° Congresso Nacional da Ação Católica . 2S conosco os Assistehtes 11:clesiâsticos da JFS e da JMC, respectivamente, Padre Tiago Way e Adolfo Serra. Um dos pontos culminantes do Congres– so foi a oração oficial de D. Mário, em que o Cristóstomo do Brasil, com a sua admirá– vel oratória e o coração. sumamen te apostó– lico, exaltou os assistentes que continua- . . - Parte da a ssistência de uma das imponentes sessões plenárias do I Congresso Nacional de Ação Católica. For te impressão de nacionalidade refletia– se na presença das delegações da Ação Ca – tólica de todos os Estados do Brasil, que, desde logo irmanadas em um só áto de com– preensão, nos fizeram sen t ir como é eviden– te o "cor una et an ilna una", en t re os mem– i:Jros da Ação Católica, atestado vivo de qu_ o Espirito de Cristo é o animador por ex– celência de uma verdadeira fraternidade nacional. Mais de f,'.) bispos compa receram ao Con– clave, além de gr ande número de sacerdotes, demonstrando todos, com grande edificação para nós, leigos, acendrado amor e since -. ro inteersse pela causa da Ação Católica . A representação de leigos pa raenses xoi das mais numerosas, graças a Deus . Apesar da distância, os aviões a encurtaram e, o coração provou, ainda uma vez, que sob as azas dó ideal, as distâncias descaparecem . . . Do cléro de nossa cidade, além da figura ím– par do nosso a rcebispo D . Mário, tivemos men te o interrompiam com vibrantes sal– vas de palmas. Outro aspecto brilhan te foi a n oite dos constituintes que defendem n a Câmara os postulados da Igreja, pelo compromisso que assinaram com a LEC . Ouvimos o embaixa– dor do Brasil junto a o Vaticano, que se congratulou com os srs . constit uintes p.el0 explendor daquela noit~. em que n os era dado contemplar o Estado que defende e aclama os direitos de um Brasil crist ã o . Fa– lou em seguida Monsenhor Ben edito Mari– nho, sobre a Lei, dizendo que, sendo a Lei a única fôrça que cerceia a liberdade do h o– mem, é, contudo, a garan tia da sua própria liberdade ,e daí a necessidade da LEI re·– pe_itar a dignidade da pessôa humana .. . Depois, pronunciou belo discurso o senador Melo Viana, presidente da Assembléia Cons– tituinte que, asseverou ao Episcopado Bra – sileiro e a todos os católicos que , com a Car– ta Constit ucional a ser outorgada, será cada
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