Quero - 1946

14 _/_2_____ ~-- - -----~UERO Festa na Arquidiocese de Belém do Pará O dia 4 de a~osto_f~i pompo~amente co- 11emorado . Amversano natalício de 3 . Excia . Revdma. D. Mário de Miranda Vi– la.s-Bôas! Festa de nosso mui querido Ar- 1.,ebispo ! A alma paraense queria, há muito 1lemonstrar o seu réconhecimento de am 01'. 1; gratidão áquele que lhe é pastor dedicado ,. amigo. E esse dia foi oportuno para os t,·ansbordamentos d.e, viva alegria. Pela manhã, às 7 horas, na Igreja do se– Ih nário, a Missa de nosso Antistite. "Só há um meio de estreitar os laços de subordina– i ào e de amor que devem existir entre o sa– ce dócio e o povo cristão: orar com o vigá– n o de Jesús Cristo, com o seu Bispo ... " E foi assim que o povo cristão de Belém o fez: r,e nínaristas e Ação católica, Associações 1c igiosas e fiéis ajoelharam-se na compre- ensão profunda do mais elevado á to litúr – gico da Ig reja: a Santa Missa - Missa dia– logada, missa par t icipada em que todos :,e associam à hierarquia no oferecimento do Sacrifício de Cristo a Deus On ipotente. Uni– dade sublime de um só alta r e uma só ví– tima: Cor unum et anima una ! ... Ao Evangelho :í'ez-se ouvir a palavra eru– dita e vibrante de fé e entusiasmo do Exmo. Sr. Arcebispo. Palavra orientada para a conquista dos corações. das almas e das con– ciências para o reino de Deus. Após a Santa Missa, à porta do Arcebis– pado, risonhas faces e mãos a palmear, quando na passagem do Príncipe da Igrej a do Pará . Rufavam tambores . Clarinavam cornetas, ao compassado marchar de nos– sos colegiais . Discursos. . . Vivas. . . Entu– siasmo ... Durante t odo o dia S . Excia. re– cebeu !numeras felicitações e presentes, 'JS quais dirigiu para o_ Seminário, benemerita instit uição, que nesse ano em suas efeméri– des. comemora o seu bi-centenário. Uma festa mais íntima prepararam os Se– mina ristas . Nêsse dia o velho casarão do Seminário aparentava um novo aspecto . As bandeirolas ,os jarros de flores, os en– feites encobriam a palidez de suas paredes envelhecidas pela toalha bicentenária. Em familiar ágape oferecido a S . Excia. D . Mário tomaram parte varias sacerdotes, se– minaristas e membros da A. C. . A t arde, em uma Academia singela, os seminaristas traduziram o grande cont en tamento que lhe enchia os refolhos d'alma, naquele dia. Em nome dos Clérigos saudou ao Exmo . Sr . Arcebispo o Clérigo Davi Amorim Sá e em nome dos seminaristas menores falou o se– minarista Carlos Lameira. Deu a sua nota sempre brilhante o côro orfeôn ico dos Se– minaristas, sob a batuta do clérigo Nelson Soares. Por fim, falou D . Mário, dizendo da grande importancia que dava áquelas home– nagens, por serem elas prestadas por sua grande família: os seminaristas. Fôram mais além as celebrações. A Ação Católica, de há muito, em surdina, vinha

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