Quero - 1945

28 QUERO .. 1 - Comer com os den tes do pente. 2 - Viajar no vapor da chaleira 3 - Fazer exercícios em uma barra de sabão. 4 - Avistar estrelas e astros uo céu da boca. 5 - Subir no eixo da terra. 6 - Alcançar a si proprio nu– ma corrida em volta da mesa. 7 - Acender as velas de um motor. 8 - Correr com as pernas da mesa . Que cousas tão impossíveis, nã1> acha? Pois como essas você ·en – contrará milhares... será um óti – ma passa -tempo. PELO S NUCLEOS Com uma modesta festinha, o nucleo circulista "Santa Cruz" en– cerrou as aulas da escola mista "Dr. Sebastião Alves", que duran– te 3 meses de funcionamento pro– porcionou às crianças pobres do ba irro do Marco as salutares luzes da instrução. Estiveram presentes o patrono da Escola, sr. Floriano Barros, pre' sidente do COB, a diretoria do nu– cleo e toda a petizada que, no en– cerramen to, recebeu o boletim das:– mãos do dr. Alves. Existem almas no Mundo, Dificeis de analisar . . . São como um pôço profundo Que se queira penetrar : -Quan to mais se desce ao fundo , Menos vê o nosso olhar! . . . A COMUNI STA Con!inuação da p ag. 24 Lenine, o Deus dos deuses, tinha seu templo no coração de Moscou, debaixo dos muros do Kremlin . Lá jazia num caixão de cristal, iluminado por muitas lampadas eletricas, e milhões de peregrinos vinham visitar e trazer votos. Quem ignorava que m ilhares de cama radas tinham dado a vida pela nova Religião? Eram estes os mà rtires da "nova ordem" e do seu sangue havia de vicejar vitoriosa e dominadora a doutrina Comunista . O cantico de odio havia de entusiasma r e conquistar as multidões e se isto• fosse dificil os seus "Anjos" (aviões), que todo o mundo podia vêr e ouvir, haviam de convencer os rebeldes. Que "gr:;ndeza" se escondia na mística dos Soviets. Liberdade no amor e no divorcio, quando se apraz: quer dizer·, en tre homens e mulheres nada de convenções, nem respeito . . . Ent::e pais e filhos, san to Deus! Que a berracão, nunca vista. Todos os dias os jornais russos traziam declara– ções cómo .estas : "Eu, a baixo assinado , filho de F .. . . , declaro que não re– conheço um tal burguês como meu pai . . . " ou, "Eu, filho de tais pais, de - claro que rompo todas as relações com meu pa i e minha mãe, por serem restos inut eis de um passado burguês . .. " · Isto sim, era novidade, grande, sublime, heroica. . . Quanta tolice apr endiam os homens de outro tempo : "honra t eu pa i e tua mãe"; "ama. teu proximo" . . . Cousas antiquadas ... dos tempos idos . . . Vamos Ninei, mergulha, sem relutancia e com todo o prazer na la– ma ma is ab_jéta, para que depois, muito mais tarde embora, ma ior' e mais • resplendente seja a hora do amôr, da misericordia, do perdão . . . (Continúa)

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