Quero - 1945

, 12 QUERO Experimentemos estas receitas nas j estas que se aproximam: Pudim Paraense - 2 gêmas, 5 colheres de fárinha de trigo , 2 di-– tas de manteiga . Leva-se ao fogo, pois junta-se 100 gramas de cas·· tanhas raladas, 100 gramas de castanhas raladas, 100 gramas de 8.Çucar e 1 colher de flôr . Mistura r tudo muito bem e levar ao forno em fôrmas untadas de manteiga. Serve-se povilhado com açucar e canela. Biscoitos de brincadeira - 100 gramas de farinha de trigo; 200 gramas de manteiga; 100 ditas de açucar, 1 colher de chá de fer– mento, uma pitada de sal. Amas . sar tudo, fazer bolinhos achata– dos e uma leve depressão no cen– tro, onde, depois de assados os biscoitos, se coloca um pouco d9 geléa. Sanduiche de presunto - Para economisar (a crise é um :i'ato ! , 1 móc-se o presunto na máquina de carne, junta-se depois um pouco de manteiga e leite. Quando esti – ver como uma :massa, pasar ao pão. N O I T E S A N' T A Co11clusào da 2."' pag. ' -Que noite é esta em que as proprias cousas se mostram inclinadas ao amôr e à 9iedade? O homem respondeu: -Nada te posso dizer enquanto tu mesmo ·não enxergares. E apre.s– tou-se para ir aquecer sua mulher e o pequenino. o pastor seguiu-lhe os passos e entrou na gruta onde morava aquele homem. E viu o pequenino a tiritar de frio, no fundo da gruta, cuj as paredes eram frias e núas. E ~e sentiu compadecido de tão grande pobreza. Tirou do alforge uma nele de carneiro branca e macia e entregou-a à mãe para cobrir o pequenino. No mesmo instante em que fazia esta obra de caridade, seus olho:, se abri ram: e viu a gruta iluminada, onde anjos refulgentes de luz tangiam instru .. mentos de cordas e i;odos, unidos canLavr-m 1 1uma ·voz sonora e clara o nascimento de Jesus - o Salvador. E ele compreendeu ,então, que :is nro– lumbrado os anjos a vôar na gruta exaltanao as glorias de Deus feito Ho– prias cousa.s se impregnavam de jubilo nesta noite e contemplava des·· mem. E sentiu o coração transbordar de fe licidade aue . caindo de joelhos, agradeceu ao Senhor por lhe ter aberto os olhos para aue ele, :oobre :oeca– dor, pudesse ver as maravilhas da Noite Santa" . E vóvó, com os olhos rasos dagua, pousando suavement e a <não em minha cabeça, acrescentou : -Meu filho. o que este pasLor enxergou. todos nós :ooderemos con– templar. Os anjos vôam sob O céu todas as noites de Natal e não depende senão de nós os enxergarmos. ' E num suspiro : _ Não é de lampadas e de 111:i:es aue necessitamos. Nem mesmo da lua e do sol, mas somente de olhos :-< ne saibam se abrii: ao res9lendor de Deu,!"

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