Quero - 1945

8 ~ QUERÔ A APOS-TASIA E ÓS DIREITOS DO AMOR P . Sebastião Pujol C. 1\1. F. (Copyright da Editora Vozes Ltd) Está comprovado que :i:1as :caças degeneradas não existe mais o amor. Está igualmen te ·;erificad::> que ao descer o nivel do amor, w – be o termômetro da ambição, dit vingança e do ódio, enquanto o sensualismo e os mais baixos ',ns– tintos apoderam-se do coração do homem e o arrastam para •~ssa de-· gradação de ser aviltado, que :re - cebe o nome de "homem ;;em co • ração" ou "homem sem dignida – de'! No cristianismo, esse amor que se resigna, sofre, perdôa e subj u • ga os corações, pelo heroísmo de uma renuncia que não ·~em limi– tes, chama-se caridade. A caridade genuína do catolicis– mo não admite confrontos, : ri.em "3ucec-ê-neos·' . A história da caridade -~stá sin– tetizada na vida, :nas ,nanifesta • ções do culto divino e nas "0bra::; de misericordia" :ia Igreja Cató– lica. Inun-.eras vezes entidades pro– fanas e seitas religiosas :intenta– ram desenvolver )bras de benefi– cência, parecidas .::om as da .ígre • ja católica! Até hoje, porém, ú não puderam consegulr ! Por ~ue? ~videntemente, :,Drque ~ó a Igrej:i forma senv planos a impulsos do amor; ao desenvolvé – los, condimenta-os com •) '.lmor ; e em todas as suas empresas ,1 ·i,ra– balhos, não Lem out1a Iinalidade que o amor. O amor de Deus e do pró:x:mo constituem seu fu1ico nro. ~ama! - E, porque :iisse Jesús Cristo:. - "Amai-ves uns aos outros como ·?n vos tenho amado", não será '3xagP-– racto dizer que só à Igrjea Cato - lica foi entregue o monopoíio ão !l!Il Ol'. As continuas "faÍências" ·;eriii • cadas nas obras de beneficênci:t, fundadas por .1ssociações leigas ,)u religiões falsificadas, evidentemen – te demonstram que só a Igre,j:,. possue esse segredo misterioso de saber consolidar e :multiplicar :;.., instituições cariàosa_s. A caridade é racion·a1 e nasce do convencimento de que todos so– mos filhos de Deus, igualmen ~e remidos pelo sacrifício de ,Jesús Cristo, com a sua morte na Cnl?.. Não se pode, portanto, eonfundir a caridade com essa fraqueza d'; ânimo ou sentimentalismo ceg,J, que nâo é oportuno, nem se guia pelo criterio da prudência ,3 que antes contribue para o ).ncremen– to à.os vícios, :i,ue p'.lra o socorr::> dos :rizcessitados ! Tambem não é justo :i,ue se colo– quem no mesmo nível l filantropu:1, e a caridade ::l.o Evangelho ; ·9or– que, enquanto a primeira se ,jeriV'.l– da conveniência social ou de u:n "exibicionismo" mundano, a se– gunda não esquece a sen tença do divino Mestre: "Não façais as ;o:;– sas obras para serdes vistos do~ homens, pois t ereis recompen1-:1. de vosso Pai, que ~stá ·•1os ,~é us . .' ~llando dás esmolas, não Iaças ·.:o– car a trombeta dian te de ti , como o fazem os hipócritas nas sinago– gas e nas ruas, para serem honra- ( Conclue na pag. 1() l

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